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Chegamos ao litoral norte de Pernambuco e retomamos nosso rumo habitual, apontando para o norte. Nesta semana, além de nos despedirmos do estado de Pernambuco, passamos por todo litoral paraibano e chegamos a mais um estado brasileiro, o 15º da nossa jornada, o Rio Grande do Norte, famoso por suas praias repletas de dunas e falésias.

Começamos a semana na Ilha de Itamaracá, um dos mais famosos points do litoral pernambucano. Lá visitamos o Projeto Peixe-Boi, que luta para preservar esse simpático mamífero aquático em costas e rios brasileiros. Ele está localizado bem ao lado do forte de Orange, talvez a maior fortaleza da nossa costa, que remonta a época em que holandeses e portugueses guerreavam pelo controle do nordeste do Brasil. O mar esverdeado ao redor desta ilha atrai milhares de turistas todos os anos, principalmente na área da Coroa do Avião, um banco de areia bem próximo à costa, cheio de restaurantes e bares.

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Depois seguimos para o litoral sul da Paraíba, na região de Jacumã. Além da beleza das praias deste litoral, a principal atração é a Tambaba, a mais famosa praia de naturismo do nordeste. Muitas turistas vão até lá, mas são poucos os que se atrevem a entrar e conhecer a praia. As regras são rígidas, só entram casais ou mulheres desacompanhadas, nada de fotos em que apareçam outras pessoas e, desde o momento em que se entra na praia, deve se estar completamente despido.

A próxima parada foi a vibrante capital paraibana, João Pessoa. A cidade tem atraído cada vez mais turistas e não foi fácil encontrar algum hotel. Na cidade se encontra um dos mais famosos pontos geográficos brasileiros, a Ponta do Seixas, o ponto mais oriental do país e de todo o continente. Aqui, estamos mais perto do Senegal do que de Porto Alegre! Logo ao lado está a Estação Cabo Branco, um espaço cultural que muito nos lembrou o famoso “Olho de Curitiba”. E não é por acaso: as duas obras são do mesmo arquiteto…

João Pessoa, que já se chamou Felipéia, Frederikstadt e Parahyba, cresceu longe da praia, que era desconsiderada pela elite da época. Isso mudou a partir da década de 70 e hoje a cidade se estica através de sua longa e bonita orla, em praias como Cabo Branco, Tambaú e Bessa. Mas é no centro, longe da praia, que se encontram os prédios históricos, entre eles o magnífico convento de Santo Antônio, da ordem franciscana.

O litoral norte do estado foi nosso próximo destino. As praias da Campina e do Outeiro, ainda isoladas do mundo moderno, são um colírio para os olhos. Mas não é fácil chegar lá. E nem sair! A Fiona, nosso carro, foi posta à prova e se saiu muito bem. Mas precisou da ajuda do guincho instalado na sua parte frontal. Para nós, um belo teste e treinamento para o que nos espera mais à frente.

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Finalmente, chegamos ao Rio Grande do Norte. Primeiro, a pequena vila de Sagi, na praia de mesmo nome. É a primeira praia do estado e de lá podemos ir andando até a barra do rio Guaju, fronteira com o estado da Paraíba. Local idílico onde pode-se banhar nas águas escuras e frescas do rio bem no momento em que está desaguando no mar. Muitos vem de bugue, desde Natal, só para observar esse cenário.

Última parada: a badalada e cosmopolita Praia da Pipa, onde jovens do mundo inteiro passam os dias curtindo o mar e as noites em baladas agitadas ao som de muito rock, reggae e MPB. Gastronomia de primeira e pousadas charmosas completam o ambiente que atrai tanta gente no verão.

Na próxima semana, continuaremos explorando o Rio Grande do Norte, suas praias do litoral norte, a capital Natal e também algumas atrações no interior, tão pouco conhecidas do resto do Brasil.

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