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O desafio não é pouco: melhorar a infraestrutura turística de Fernando de Noronha com o menor impacto ambiental possível. Para construir mirantes e postos de atendimento, a EcoNoronha, que assumiu a exploração do parque, investiu em um modelo de construção civil com materiais ecologicamente corretos.

A construção sustentável utiliza, por exemplo, madeira sintética para as obras de postos de atendimento ao turísta. Desenvolvida a partir de plástico reciclado, como garrafas PET, o material é também bastante resistente, garante o gerente-geral da EcoNoronha, Celso Florêncio.

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Também estão sendo empregadas técnicas para melhor aproveitamento energético, térmico e acústico. A empresa garante que os projetos foram elaborados também para reduzir a geração de resíduos, uso de água e emissão de CO2. O objetivo é reduzir dos esperados 25% de taxa de desperdício para quase zero nas obras de Noronha.

No posto de informação do Leão, por exemplo, não será possível ter acesso à rede de energia local. O abastecimento será feito por um sistema híbrido de energia, com células fotovoltáticas e torre eólica, tornando a estrutura totalmente sustentável.

A primeira parte das obras é a construção da trilha suspensa com total acessibilidade, que irá ligar o Posto de Informação e Controle (PIC) do Golfinho Sancho, até o Mirante dos Golfinhos. “A madeira biossintética além de ser sustentável também tem outra vantagem. Ela é feita de material poroso, o que reduz a possibilidade de queda”, ressalta Florêncio.

Em, no máximo, 45 dias, está previsto também o início das obras dos PICs do Golfinho Sancho e do Suest. Nos PICS será construída toda uma estrutura, hoje inexistente, que proporcionará ao turista mais qualidade, com direito a estacionamento, sanitários, duchas, guarda-volume, locação de bicicleta para passeio, equipamentos de mergulho livre (snorkel, máscara e nadadeiras), mapas, lanchonete e loja de souvenires. A previsão de investimento em Fernando de Noronha é de R$ 8 milhões em dois anos.

A previsão de término total desta fase é de seis meses. A cobrança pelo ingresso no Parque, com direito a dez dias de permanência será feita a partir de 2 de abril. Brasileiros vão pagar R$ 65 e os estrangeiros, R$ 130. O turista ainda tem de arcar com a taxa de permanência do Ibama, que varia por dia de estada.

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