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O Caderno G Ideias deste sábado (10) parte de autores prestigiosos como Chekhov, Maupassant, Machado de Assis e Dalton Trevisan para discutir as formas do conto.

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O gênero que Julio Cortázar definiu como “nocaute” no leitor, em contraponto ao romance, que vence por pontos, parece não ter muito apelo com o público – vide as listas de mais vendidos.

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Agora, no Twitter e nos chamados minicontos e microcontos, a modalidade literária ganha uma quantidade absurda de seguidores.

Confira a seguir um depoimento do escritor Mario Araujo (A Hora Extrema), exclusivo para o blog do Caderno G, sobre como ele definiria conto.

“Publiquei dois livros de contos. Os próximos, provavelmente, serão romances. Mesmo assim, não concordo de modo algum com insinuações de que passar do conto para o romance é uma “evolução”, ou amadurecimento”, ou, ainda, de que o romance é uma obra “de maior fôlego”, como se o contista escrevesse contos por ter a capacidade respiratória comprometida. Ao contrário, um grande conto tem justamente a capacidade de tirar o fôlego do leitor, com um golpe único, certeiro, cirúrgico, que deixa menos espaço para a defesa. A arte do conto está justamente em tratar da transcendência e da barbárie humanas com menos recursos que outros gêneros e outras formas expressão artística.”

Leia o especial sobre conto no Caderno G deste sábado (10).