Temáticas inerentes a todo ser humano – rotina, sentimentos, apego a objetos — ganham forma por meio da fotografia, pintura, gravura, desenho e cerâmica. Voltado para esse contexto, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Rua Des. Westphalen, 16) abre hoje, às 17 horas, sete exposições de artistas brasileiros envolvidos com o assunto.
O evento de abertura contará com a presença de Gustavo Akira, que fará uma performance de malabarismo interagindo com a pintura O Anjo de Pedra, de Raul Cruz. A obra faz parte da mostra Olhar e Pensamento, que apresentará ao público o acervo tridimensional do MAC, sendo a obra de Raul Cruz a única exceção.
Além das peças do acervo, o público poderá conferir até 23 de outubro (último dia das exposições) obras inéditas de Beatriz Nocera, Juliane Fuganti, Pedro Gória, Roberto Pitella e Rossana Guimarães, assim como as telas premiadas de Marcus André.
A curitibana Beatriz Nocera coletou, durante dois anos, objetos de amigos, resultando na exposição “Coleção de coisas inanimadas”, composta por 72 telas. Já Roberto Pitella digitalizou fotos e aquarelas em papel outdoor, representando cidades imaginárias em “Ou onde habitam as imagens”. Marcus André, cuja obra recentemente entrou para o acervo do Itamaraty, apresenta “Paisagem Deslocada”, um registro de paisagens como intervenções urbanas e sociais em telas sobre madeira.