Por Patricia Fernanda / Colaborou para a Gazeta do Povo
“Quem nunca caiu por amor?” É o que questiona Marisa Orth no espetáculo Romance, cuja única apresentação pelo Festival de Curitiba aconteceu nesta segunda-feira (23), no Teatro Positivo. No “show”, a atriz e cantora interpreta clássicos românticos, como “Fruto Proibido”, de Rita Lee e “Sofre”, de Tim Maia. E, entre uma canção e outra, faz reflexões sobre amor, paixão e relacionamentos.
De cartola e terno preto, com as pernas à mostra por trás de um tecido transparente e brilhante, Marisa abre o show com a canção Minha Fama de Mau, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Com sua voz grave e imponente, canta de um jeito único e com muita sensualidade.
Depois da música Insanidade Temporária (causada pela TPM) Marisa deixa o palco com a frase “desculpa, desceu” e retorna com um lindo vestido vermelho, uma taça de vinho na mão e o microfone na outra, cantando o verso “se eu quiser fumar, eu fumo… se eu quiser beber, eu bebo”. Como uma bêbada, a atriz se joga no chão e lá fica até que um componente da banda aparece para “reanimá-la”. E é aí que ela divaga sobre quem nunca caiu por amor ou por ressaca.
O espetáculo se inicia morno, mas evolui de forma muito divertida. E a plateia inicialmente tímida, se solta aos poucos, principalmente quando Marisa desce do palco e entrevista o público com muito humor e improviso. A estrela dá dicas sobre como conseguir um parceiro e, para os já casados, como esquentar a relação: “fantasia de bombeiro não está com nada, gente”.
O cenário é simples, mas elegante. E a banda composta por Carneiro Sandalo (bateria), Paulo Bira (contrabaixo), Ale Prade (teclados), Marco Camarano (guitarra) e Hugo Hori (sopros) é parte essencial para dar o tom de romance ao espetáculo.
O show dirigido por Natália Barros, ex-integrante da Banda Luni, mostra Marisa Orth muito à vontade com o público e para contar suas “próprias” experiências amorosas que, verdadeiras ou não, arrancaram muitas gargalhadas. Uma delas é a história de seu primeiro beijo, que aconteceu no cinema, durante o filme Piscina Mortal, no tempo em que “cuspe ainda era guspe”. Marisa descreve a situação como seu primeiro amor e sua primeira decepção.
Após um suposto encerramento, a cantora volta ao palco para o “BIS”, já combinado com a plateia, com a música Demais, de Maysa.
Romance mostra que não há problemas em amar, e menos ainda em sofrer por amor. “Não é praga”, brincou a atriz que foi aplaudida em pé.
Outras atrações do festival podem ser conferidas no site Guias e Roteiros RPC.
Como a suspensão do X afetou a discussão sobre candidatos e fake news nas eleições municipais
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Apoiadores do Hezbollah tentam invadir Embaixada dos EUA no Iraque após morte de Nasrallah
Morrer vai ficar mais caro? Setor funerário se mobiliza para alterar reforma tributária