O grupo cômico japonês Shigeyama, cujas raízes remontam ao período feudal do país, se apresenta nesta sexta-feira, dia 25 de fevereiro, no Guairinha. O grande interesse fez os ingressos se esgotarem rapidamente. Quem ficou sem fica aqui com uma entrevista concedida pelo líder do grupo, Shigero Shigeyama, à Gazeta do Povo, por e-mail:
Quando se apresenta em outros países, como o grupo lida com a questão do idioma?
Tentamos simplificar o máximo possível, passar informações sobre o conteúdo da peça antecipadamente e distribuir panfletos explicativos para a plateia. Mas, como Kyogen é uma peça cômica, temos que tomar cuidado, pois, se explicarmos muito, os espectadores saberão o final da piada de antemão.
Qual a história do estilo Kyogen?
Tem muita influência do teatro chinês Sangaku, disseminado por volta de 1400. Ele se fundiu com os teatros Kagura (do xintoísmo) e Dengaku, que já existiam no Japão, e então surgiu o
Nogaku. O Nogaku inclui tanto o teatro No como o Kyogen.
Em que países já se apresentaram?
Principalmente na Europa. Itália, Suíça, Bélgica, Hungria, Polônia, Romênia e Grécia. Em abril do ano passado, depois de muito tempo também fizemos uma apresentação nos EUA. Apresentação na América do Sul é a primeira vez para nós — meu pai se apresentou na região há uns 30 anos.
As apresentações no Japão duram diversas horas. Foi preciso reduzir o tempo de apresentação no Brasil?
As cenas mais longas duram quase uma hora, e as mais curtas tem mais ou menos sete minutos. A maioria dura em torno de 20 a 30 minutos, e não tivemos que reduzir nada para apresentar no Brasil.
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