O poeta Alexei Bueno, em entrevista a Álvaro Alves de Faria, também poeta, fez a seguinte declaração:
“No Concretismo tivemos o fim do ciclo histórico do verso, o ideograma, o plano-piloto, e outras sensaborias igualmente risíveis. Da mesma maneira que o Parnasianismo, na nossa belle-époque positivista e laica, escamoteava com os seus versos de salão a miséria trágica da maior parte desse país de papudos, impaludados e analfabetos – até que Euclides da Cunha genialmente lhes esfregasse a verdade na cara – nos anos da ditadura militar o Concretismo se consolidou como o último estado oficial da poesia brasileira, amparado nos pusilânimes universitários e nas mediocridades inumeráveis.”
O depoimento, completo, pode ser lido nas páginas do livro Pastores de Virgílio, que traz depoimentos de outros poetas (como Fabrício Carpinejar, por exemplo), editado pela Escrituras, já disponível nas livrarias.
E você, leitor, internauta: qual a sua opinião sobre a tese, mesmo que resumida, de Alexei Bueno sobre o concretismo? Mais que isso: qual a sua opinião sobre os concretistas? Gostaria de citar algum poema concreto? O concretismo, como toda vanguarda, não teria sido mais teoria e menos poesia?
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano