Novidades sobre Far (Sire Records), o novo disco que Regina Spektor lança no dia 23 de junho.
A arte da capa é essa aí em cima, uma inspirada ilustração (com foi a capa de Marianne Meets the Gravediggers) sugerindo o que os fãs já sabem: é ao piano que a cantora e compositora meio russa, meio Nova Iorquina, alça seus voos mais altos.
No Myspace dela, você encontra mais um aperitivo do que está por vir: o primeiro single, “Laughing With”, que deve ser lançado oficialmente no dia 18.
Música novinha, pronta para desconcertar quem quer que espere uma canção com a mesma graça pop de “Fidelity”. O mais sensato a se esperar de Regina, aliás, é sempre o inesperado. E a primeira brecha que abre para que espiem seu Far ressoa uma tristeza fina, embalada por seu piano emocional, mas com um espacinho para o humor. A letra traz uma ideia simples e sincera: ninguém faz pouco caso de Deus quando passa por um grande apuro.
13 faixas
Tem mais. A lista de músicas do novo álbum já foi divulgada:
“The Calculation”
“Eet”
“Blue Lips”
“Folding Chair”
“Machine”
“Laughing With”
“Human of the Year”
“Two Birds”
“Dance Anthem”
“Genius Next Door”
“Wallet”
“One More Time with Feeling”
“Man of a Thousand Faces”
Finalmente gravadas
A lista não é totalmente inédita. Ao menos cinco das faixas já haviam sido ouvidas como demos ou ao vivo. “Blue Lips” declara que azul é a cor mais humana (outro indício de um disco mais melancólico?). Em “Wallet”, Regina encontra a carteira de um desconhecido, e em “Genius Next Door”, revisita seu lado contadora de histórias, inventando o personagem-título. “Folding Chair”, já um pouco mais animada, e com as usuais brincadeiras de Regina aos vocais, sugere um encontro romântico à beira-mar.
Mas nenhuma outra é tão contagiante quanto “Dance Anthem”, sem dúvida saída de uma mente divertida – e crítica. Aqui, Regina reencontra o caminho de um refrão irresistível (e não de todo comportado): “There’s a meat market down the street/ The boys and girls watch each other eat/ When they really just wanna watch each other/ Sleep.”
De fora
Melhor do que isso, só se ela não tivesse deixado de fora “Bartender”, talvez sua melhor composição nunca lançada. E tivesse incluído seu belíssimo cover de “Love Profusion” (Madonna). Quem sabe no próximo?