A peça “Ary Barroso – Do Princípio ao Fim”, que estreou no Teatro Positivo na última quinta-feira (6), é uma aula de história e brasilidade. Nesta sexta (7), o espetáculo faz a última apresentação na cidade.
Diante de uma plateia heterogênea que ocupou pouco menos da metade das poltronas do Teatro Positivo, o autor, diretor e protagonista da peça Diogo Vilela resgatou por meio da música a trajetória do sambista Ary Barroso, autor do quase hino “Aquarela do Brasil”.
O resgate se dá nos últimos dias de vida do personagem, que, em uma cama de hospital, sofrendo de cirrose, relembra sua história intercalando momentos de delírio e nostalgia.
Um Diogo Vilela grisalho, ranzinza, de voz envelhecida e com direito a todos os “errrres” prolongados dá credibilidade ao papel e transporta o público para os tempos áureos de Carmem Miranda, apresentações na TV Tupi, show de calouros e momentos de boemia tomando muita cachaça, com canções muito bem cantadas pelo elenco.
Aos desavisados que não leram o programa – mea culpa –, quando o primeiro ato um pouco cansativo chega ao fim, pode-se acreditar que chegou o fim da peça, com a vida do personagem sempre por um fio.
Os não tão poucos que foram embora durante o intervalo perderam o que estava por vir. A segunda parte, divertida e cheia de samba, deu ao público o esperado gostinho de verde e amarelo, com direito a cantar junto para sair do teatro com orgulho de seu “Brasil brasileiro” depois de um final emocionante.
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