Minha Crítica no Guia: “O Enigma” tem “atores fracos e muitos gritos”

O leitor Flávio St Jayme, 28 anos, empresário, esteve no Festival de Curitiba e conferiu a peça O Enigma, com texto inspirado no livro Assassinato no Expresso Oriente, de Aghata Christie. Na peça, o público embarca na Rodoferroviária de Curitiba e segue viagem até a oficina da Serra Verde Express, onde um acidente é simulado e um mistério deve ser desvendado. A pessoa da plateia que solucionar o segredo ganha uma viagem de trem.

Abaixo, Flávio nos contou o que achou de “O Enigma”. Confira!

Personagens estereótipos desfilam no nariz dos espectadores falando muito alto e jogando as pistas que teoricamente serviriam para ajudar o público a desvendar o enigma. Porém, como as pistas servem para qualquer personagem (já que o culpado muda todos os dias), elas acabam não servindo para nenhum e o público tem mesmo é que adivinhar no chute quem é o culpado.

A coisa melhora no fim da peça, quando aparecem três atores mais competentes e menos estereotipados. Mas, daí, já estamos cansados de ficar em pé. Vale mais pelo passeio de trem, ainda que seja curto.

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