[O autor desse post é o Robertinho, um dos “motoras” da trupe que está aqui no Litoral fazendo o Verão da Gazeta do Povo. Ele, que atualmente cursa jornalismo, tem um bom “faro” para histórias. Vejam essa…]
Nesta manhã de quarta feira (23), eu e o meu colega de quarto Altair estávamos passeando pela orla em Matinhos quando nos deparamos com uma cena no mínimo inusitada. Havia dezenas de pessoas, na maioria “nativos”, moradores de Matinhos, que esperavam ansiosamente por objetos –ou até mesmo dinheiro–, que as ondas lançavam para fora do mar junto com todo tipo de lixo.
Algumas destas pessoas não trabalham. Acordam bem cedo e correm para beira da praia com a esperança de encontrar coisas que possam ser vendidas para ajudar no orçamento familiar. E o mar traz de tudo: óculos, relógios, pulseiras, correntes, bermudas e, nesse dia, até uma dentadura apareceu, exatamente no momento que conversava com um desses rapazes.
Eu não perdi a oportunidade e já encomendei um óculos com um dos garimpeiros, que se prontificou a fazer um precinho camarada para mim.
Não vou mentir. Por pouco eu não me juntei a eles. Com a certeza de que alguma coisa ia me sobrar.
Confira o vídeo do garimpo marítimo
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada