Ontem (21), sábado de carnaval, acompanhei o primeiro dia de desfile das escolas de samba de Paranaguá, quando as cinco agremiações do grupo de acesso se apresentaram. Verdade que o número de componentes não surpreendem muito, uma escola não dá nem uma ala das escolas do Rio de Janeiro que estamos acostumados a ver na televisão. Mas digo que a emoção é a mesma.
Com apenas um, dois ou três carros alegóricos, um ou outro destaque, as escolas mostraram samba no pé e no gogó. Vez ou outra um integrante me surpreendia com uma alegria e carisma realmente contagiantes, fazendo a arquibancada cantar o samba enredo junto. As crianças chegavam ao fim do desfile já cansadinhas, com sono, pelo avançado da hora, mas era só sorrir para elas que elas respondiam com outro sorriso.
Várias escolas enfrentaram um problema em comum: um carro quebrado. A certa altura, lá pelo meio do desfile, uma roda resolvia entortar para um lado, desviando o caminho da alegoria. Para colocar o carro no lugar de novo era um trabalhão. Em uma das escolas os destaques chegaram a descer do carro, já no finalzinho do desfile, para ajudar a empurrar.
Mesmo com esses percalços as cinco escolas fizeram bonito, mostraram que entendem de samba e, o mais importante, têm senso de comunidade. Parabéns, Paranaguá!
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