Tá, eu ia escrever sobre o caderno Verão de hoje e de como não me tornei uma chef (minha lista de iguarias jamais provadas é no mínimo 20 vezes maior do que a lista de pratos favoritos). Mas sou obrigada a fazer um protesto.
Depois de 11 dias no Litoral, pela primeira vez me senti excluída. E nem foi por não ter nenhum parente ou amigo de mais de 1 ano em um raio de 600km.
_ Moça, só tem prato pra dois, disse o garçom depois de eu perguntar sobre o cardápio. Eu tinha ido fazer matéria de um show em Guaratuba, não tinha jantado e estava sozinha.
_ Como assim? Não tem como vocês me darem menos comida?
_ Um momento, vou verificar. (cinco minutos depois…). Não tem não, moça.
_ Mas por que? Eu pago igual…
_ É o cardápio, moça.
_ Mas… Ah, me vê uma coca então.
O show atrasou 1h30. Saí pensando em por que não levei um livro, um mp3 e um pacote de cheetos.
P.S: Hoje, no café da manhã do hotel, um moço veio comentar o quanto é caro jantar sozinho por aqui: “tudo é à la carte e só tem pra dois”.
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