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Um repórter enjoado
| Foto:
Valterci Santos/Gazeta do Povo
A caminho do Restaurante Mole, na Ilha do Braço Seco, em Guaratuba: reparem na “profundidade” do barco

Um dos requisitos para ser um bom repórter no Litoral é ter um estômago resistente. Nada a ver com a comida caiçara – não há como reclamar de uma dieta à base de camarão, peixe e frutos do mar. O que pega mesmo é o balanço do mar e seu consequente enjoo.

Pra fazer minhas reportagens, já andei em barcos de pesca, barcos de passeio, barcos usados como meio de transporte mesmo (foto) e, claro, no ferry-boat que liga Caiobá a Guaratuba. E, por mais estranho que possa soar, enjooei mesmo neste último, que parece ser o mais tranquilo. Aconteceu num dia chuvoso e com o mar agitado, o que me obrigou a ficar no carro e me embrulhou o estômago pra valer – foi então que vi como faz falta ter um bom e velho Dramin na carteira.

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