O caminho das pérolas

Boa tarde pessoal, o resumo da minha coluninha de hoje na rádio Mundo Livre FM, abraços, Dani

Nas férias recebi da minha mãe um brinco de pérolas “verdadeiras”, frisou, que foram ganhos por ela quando tinha 15 anos. A formalidade com que ela me entregou a relíquia de família me fez pensar no simbolismo das pérolas. Nunca liguei muito para jóias de forma geral. As pérolas são as jóias mais antigas que se tem notícia por causa de sua raridade. Antes do homem inventar o cultivo das pérolas – hoje elas são cultivadas em águas doces e salgadas – elas eram coletadas no fundo do mar como o mais rico dos tesouros. Ainda hoje, no Japão, há mulheres mergulhadoras treinadas para encontrar pérolas naturais. Mas praticamente todas as pérolas das jóias atualmente são o produto da interferência do homem. Uma pequena bolinha feita de concha é colocada dentro da ostra. Num prazo entre 3 e 20 anos a ostra produz uma secreção interna que vai calcificar e formar a pérola.

Se a gente olhar para a história da moda no século passado e no presente, vai perceber o quanto as pérolas estão presentes como símbolo de status, refinamento e elegância. Elas são os acessórios das noivas por excelência. E foram praticamente reinventadas por Coco Chanel, que misturou os preciosos colares de pérolas a outros de contas menos valiosas. Toda a vestimenta clássica pede acessórios de pérola. Jaqueline Kennedy Onassis, Grace Kelly, Audrey Hepburn até chegarmos em Sarah Jessica Parker, que no filme Sex and the City aparece usando pérolas numa cena em que está na cama de camisola com Mr. Big.

Eu diria então para quem ainda não se iniciou no mundo das pérolas que sim, elas podem compor um visual moderno. E não precisar ser verdadeiras, há pérolas falsas de ótima qualidade no mercado. Seja num brinquinho, uma pulseira ou colar misturado com outras contas. Vão bem com jeans, jaquetas e até um prosaico e batido All Star. Enfim, para ficar atual, é melhor usar as pérolas com roupas informais. Por que não?