Esta saiu no The New York Times: citando uma pesquisa feita por uma empresa de Washington, o colunista Charles M. Blow conta que a maioria dos universitários americanos não está namorando nem namora frequentemente. Por que?
Porque eles “ficam” mais que namoram. Normalmente, só depois de muito “ficar” um casal passa para a próxima etapa, que seria assumir que há um relacionamento entre eles. Calma! Nada de concluir que a moçada anda fazendo mais sexo (eles fazem menos que gerações anteriores) ou faz sexo com parceiros que mal conhecem (em geral, “ficam” e vão para a cama com colegas que já conhecem bem).
O lado bom desse fenômeno – que sabemos que também está acontecendo no Brasil – diz Charles M.Blow, é que as pessoas que não têm namorado não se sentem tão inferiorizadas como costumava acontecer. Nesse cenário atual, fazer parte de um grupo de amigos é mais importante que ter alguém para acompanhá-lo às festas e bailes.
O lado ruim? Lá vai a listinha:
(1) As mulheres tendem a se cansar desse esquema antes dos homens e aí há um descompasso nas expectativas;
(2) Aumentou o risco de agressões de caráter sexual, já que no “ficar” não está muito claro o limite (uma das partes pode querer sexo e a outra não e o que quer pode reagir violentamente se ouvir um não);
(3) O “ficar” ganhou força porque as pessoas estão menos treinadas que as gerações anteriores para flertarem, conquistarem e tocarem um relacionamento em que há envolvimento verdadeiro.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens