Oi pessoal, eu sou Dani Brito e escrevo direto do prédio da Bienal em São Paulo, onde rola a edição de outono-inverno 2009.
Fico devendo as fotos – posto à noite, do hotel -, mas tenho muuuuuuita coisa pra dizer para quem gosta de moda.
Primeiro que este é o Fashion Week anti-crise, ou seja, um evento que tenta enaltecer a alegria sob o tema Brasileirismos. E é exatamente o que a gente vê aqui na Bienal, transfigurada em um patchwork de elementos brasileiros. As frases de parachoque de caminhão, que eu havia comentado com vocês, são o maior barato e tomam um andar inteiro, inseridas em paredes com uma pintura kit.
E tem outras exposições que eu ainda estou vendo… A moda, propriamente dita, deu as caras no desfile da Osklen, sempre um bom momento da semana. A coleção é toda em gamas de cinza, do claro ao escuro. Roupas desconstruídas, utilitárias, urbanas. Repetição, diriam uns. Eu diria que é a afirmação de um estilo que vende muito bem o Brasil lá fora, sem os estereótipos samba, futebol e carnaval. É o conhecido lifestyle brazuca.
Mas a abertura deste SPFW ficou por conta da grife FH, do estilista Fause Haten. Não gosto muito de usar adjetivos pejorativos – até porque há gosto para tudo -, mas diria que Fause exagerou na mistura cetim, renda, babados e drapeados, tudo em vermelho. Mas o desfile em si foi lindíssimo com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis fazendo a trilha sonora ao vivo. Na platéia, um orgulhoso prefeito Gilberto Kassab.
Bom, mais tarde eu volto com mais novidades desta vigésima sexta São Paulo Fashion Week.
