Salve, amigos leitores. Dei uma desligada no fim de semana para me recuperar da pauleira que foi a semana passada e da pauleira maior ainda que será a que começa hoje. Portanto, já aviso, o blog andará em segunda marcha pelos próximos dias. Para tirar o atraso, um post conjunto dos três jogos, partindo do mais recente para o mais antigo.

CARREGANDO :)

Ceará 3 x 2 Coritiba
A cadeira de balanço voltou a reinar no Alto da Glória. Sim, jogar contra o Ceará no PV é sempre difícil, mas time que quer vaga na Libertadores precisa cometer alguns crimes pelo caminho, ganhar partidas duras ou impossíveis.

Ontem era jogo para o Coritiba se impor e apertar o passo na perseguição à zona da Libertadores. A defesa falhou um pouco mais que o normal, mas o problema foi geral. Faltou a energia dos jogos dentro de casa. O jeito é manter-se aninhado pelo meio da tabela. Pouco.

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Atlético 1 x 1 Fluminense
O Atlético chegou a um ponto em que não surpreende mais. Repete os erros de sempre, derivados da fragilidade do elenco, e se mantém em pé graças à vontade. Adicionou a essa mistura um componente antigo, porém guardado no fundo do armário: Paulo Baier. Um Paulo Baier em má fase. Ou seja, a receita é insuficiente.

Sobre as polêmicas do jogo:
– Wagner Diniz, teatral como sempre, saltou sobre Edinho. Não achei pênalti. Cléber Santana não conseguiu aproveitar o presente recebido;
– Rafael Santos foi bem expulso. É impressionante que Lopes ainda insista com ele;
– Manoel acerta Lanzini, que já estava louco para arrumar um pênalti. Achei o pênalti bem dado. Mas não para dissociar esse lance do recuo imposto por Lopes ao time quando trocou Guerrón por Fabrício. O equatoriano em campo era o passaporte para o segundo gol;
– Não vi nem tive notícia de excessos da torcida do Atlético nos protestos logo após o jogo. Sentiu-se prejudicada pelo pênalti, reclamou. A ação da polícia, essa, sim, foi desproporcional, refletiu o despreparo já conhecido da PM em fazer a segurança em estádios de futebol. Foi uma ação repressiva disfarçada de prevenção. Uma vergonha, que só cria um clima de animosidade para os próximos jogos do Atlético na Arena.

Paraná 2 x 0 Náutico
O melhor resultado paranaense na rodada é consequência direta da semana inteira que Guilherme Macuglia teve para trabalhar. Macuglia devolveu ao meio-campo a consistência na marcação e a agilidade na saída de bola com a entrada de Itaqui e Henrique. No ataque, Dinelson jogou onde e como rende melhor: mais perto da área, caindo pelos lados do campo, com dribles e velocidade.

O Paraná de sexta-feira passa a confiança de que terá um fim de Série B sem sustos, sem risco de rebaixamento. Para voltar a brigar pelo acesso, porém, ainda é preciso mais.