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Todo Atletiba valendo taça tem um herói. Nem sempre esse herói é quem o torcedor esperava. Que rubro-negro imaginava ganhar o título de 90 graças a Berg? Que coxa-branca acreditava que Henrique Dias seria capaz de dar um segundo título ao clube? (na verdade, não acreditavam nem que ele seria capaz de dar o primeiro). Portanto, mesmo aquele personagem que você passou o campeonato inteiro xingando pode acabar o próximo domingo nos seus braços, como o responsável pela conquista de mais um troféu. O Bola no Corpo lista os oito heróis mais improváveis do PR-12.

8. Marcelo Oliveira
O trabalho do técnico coxa-branca foi bom em 99% das vezes em que o Coritiba entrou em campo sob seu comando. O problema está no 1% restante, que coincidentemente corresponde aos dois jogos mais importantes do clube de 2011 pra cá, final da Copa do Brasil e Atletiba da Arena. Mas agora é diferente. Nada de terceiro volante. Ofensivo, o Coritiba repete a vitória que decidiu o returno e fica com o título estadual.

7. Lucas Mendes
O lateral-zagueiro do Coritiba nunca fez gol como profissional. Mas (aposto que essa você não sabia) tem um dos melhores aproveitamos em cobranças de falta nos treinamentos. É hora de mostrar esse talento para o público, Lucas.

6. Manoel
Carrasco prometeu que não escalaria mais Manoel de centroavante, mas o empate no placar da final atiçou o espírito aventureiro do uruguaio. Manoel entra como centroavante e em uma bola quieta cruzada por Paulo Baier cabeceia, no melhor estilo Dirceu no primeiro jogo final de 90, para garantir o título rubro-negro.

5. Vinícius
Decisões por pênaltis são propícias para limpar a barra de goleiros pouco confiáveis com a bola rolando. Após 90 minutos sem um vencedor, Carrasco decide trocar de goleiro para a disputa na cal. Vinícius retribui a confiança: pega dois pênaltis e sepulta de vez o fantasma de Henrique Dias.

4. Marcel
O Tanque não faz um gol desde 1º de março. E não comemora um desde 4 de fevereiro. Que tal um gol de cabeça, no finzinho, exatamente como o primeiro dele no time profissional do Coritiba, em 2000, contra o Paraná?

3. Héber Roberto Lopes
Adriano Milczvski exagerou no almoço do Dia das Mães e Héber foi chamado às pressas para apitar o clássico. Mas dessa vez os atleticanos não tiveram do que reclamar. Um pênalti duvidoso levou o Atlético ao primeiro gol e os coxas-brancas ainda reclamaram de um tento seu anulado pelo Collina pé vermelho. Na entrega do troféu, Petraglia sela a absolvição com um beijo na careca de Héber.
[O tópico acima foi editado após o sorteio da arbitragem]

2. Júnior Urso
Após um campeonato inteiro de atuações duvidosas, o volante mostra, sim, que era o substituto certo para Léo Gago. Desarma com precisão, anula Paulo Baier e Ligüera, faz lançamentos de deixar Gérson com inveja e decide o jogo com um petardo de fora da área – de bicicleta. Na coletiva, questionado por que passou tanto tempo escondendo o jogo, responde: “O planejamento era esse”. Ao comemorar o gol do pupilo, Marcelo Oliveira joga a camisa oficial para a torcida e fica com a de baixo, na qual está escrito ‘Eu já sabia’.

1. Morro García
Para evitar a fúria da torcida, El Morro chega de táxi ao Alto da Glória, já uniformizado, e sobe direto para o gramado, onde dez jogadores do Atlético já estão perfilados para a execução do hino. O uruguaio marca dois gols e dá mais um título a Carrasco, exatamente como fizera no Nacional. Na comemoração do primeiro, finge cheirar a linha de fundo. No segundo, beija a planta do pé. Petraglia lidera um tuitaço com a hashtag #morrofuracão.

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