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Está aberta a semana (ou quinzena) do Atletiba. Até a bola rolar no domingo, uma série de questões precisa ser respondida. E todas terão influência direta na decisão. Vamos a elas…

Onde será o clássico?
Uma questão leve para começar. É 99,9% certo que será na Vila Olímpica. Atlético e Paraná fecharam um acordo para as competições nacionais – e creio que só não anunciaram para o Paranaense porque o Atlético ainda não estava na final. A operação de segurança no jogo de 21 de abril funcionou bem. Seria melhor fazer os clássicos no Couto Pereira? Seria. Mas por tudo que já se falou, isso virou matéria vencida. Não vale mais perder tempo. Próximo…

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Como Marquinhos Santos vai coordenar a semana de trabalho do Coritiba?
A ida dos reservas a Sousa garante um descanso bem-vindo aos titulares, mas não uma boa semana de trabalho ao Coritiba. Marquinhos Santos estará com o time no Nordeste. Certamente deixará uma programação a ser cumprida, mas que não terá sua ação direta na execução. Além disso, qualquer treino coletivo ou tático terá do outro lado a equipe sub-20, um sparring menos potencialmente menos perigoso que os reservas imediatos.

Como Arthur Bernardes irá trabalhar a derrota para o Operário?
O Atletiba de 21 de abril levou o jovem time atleticano ao céu. A goleada para o Operário puxa o sub-23 novamente para o chão. Essa é a referência que Arthur tem de trabalhar. Só foi possível engolir o Coritiba no Boqueirão porque o Atlético jogou o máximo. Na outra mão, uma jornada menos inspirada terminou em goleada.

Qual a influência do 3 a 1 de 21 de abril?
Essa resposta fica para os dois jogos. Há bagagens muito claras para cada lado. Para o Atlético, ensinou um caminho para vencer um rival teoricamente mais forte. Para o Coritiba, expôs uma série de carências e virou uma bomba motivacional. A forma como esses fatores funcionar nas partidas poderá determinar o resultado.

O Coritiba ainda carrega algum favoritismo? Qual o peso?
Carrega, mas bem menos que nos confrontos anteriores. Se no jogo do turno dava para colocar uma proporção 90-10 a favor do Coritiba, no returno a balança pré-bola rolando apontava 60-40. Agora, no máximo é 55-45. Diferença mínima, que o Atlético já provou ser capaz de tirar.

Vale a pena o Atlético apostar nas mesmas peças de marcação do clássico passado?
Renan Foguinho e Elivélton foram fundamentais para o 3 a 1 ao anular Alex – Bruno Costa fez o mesmo com Deivid. Manter a dupla de volantes no domingo implicará em abrir mão de uma peça ofensiva que tem rendido bem. Entre Hernani, Zezinho, Douglas Coutinho, Edigar Júnio e Crislan, um teria de ficar fora para acomodar a dupla de volantes.

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O Coritiba adaptará o seu jogo ao gramado da Vila Olímpica?
É uma questão obrigatória para ter melhor sorte no clássico de domingo. A Vila Olímpica não permite jogo terrestre. É preciso fazer a bola viajar, seja com ligação direta, seja com lançamentos longos. As saídas costumeiras de Deivid da área também tendem a ser improdutivas em um piso que não permite a troca rápida de passes.

Quem apitará o clássico?
Foco costumeiro de polêmica, o apito não deve ter surpresas na final. Afonso Victor de Oliveira tem três homens de confiança: Antonio Denival de Moraes, Edivaldo Elias da Silva e Adriano Milczvski. A aposta do blog: Denival e Milczvski, ausentes na escala do fim de semana, vão para o sorteio do primeiro jogo. Quem perder entre os dois acompanha Edivaldo no sorteio da semana que vem.