Coluna publicada na Esportiva impressa desta sexta-feira
Chegou às mãos da diretoria da Fomento Paraná, na sexta-feira passada, um relatório da PricewaterhouseCoopers sobre a execução do projeto da Arena da Baixada. O documento trouxe duas boas surpresas na avaliação da agência: 1) O ritmo das obras aumentou, o que não só estancou o atraso como indica a tendência de tudo ficar em dia em breve; 2) A negociação direta da CAP S/A com fornecedores fez com que fossem cumpridos todos os preços orçados há mais de um ano.
A primeira surpresa aponta para o cumprimento da exigência da Fifa de ter o estádio entregue até dezembro. A segunda indica que, até agora, não há necessidade de aditivo ao financiamento de R$ 131 milhões obtido com o BNDES. Como o orçamento é antigo, a agência já contava com um gasto maior causado pela inflação dos custos da construção civil e um consequente pedido de aumento do empréstimo. Esse pedido ainda não foi feito, embora seja provável que ocorra mais cedo ou mais tarde. O Atlético, declaradamente, trabalha com um custo final de R$ 209 milhões para a Arena, sem uma definição de quem responderá pela diferença de R$ 25 milhões entre o orçamento anterior e o novo.
Até o momento, o Atlético recebeu duas parcelas do empréstimo, que somam R$ 58 milhões. O relatório da consultoria é passo importante para a liberação da terceira parcela. O documento vai para o BNDES, que envia um perito à obra para conferir se o relato corresponde à realidade e dispara o gatilho para que mais R$ 30 milhões entrem no caixa da obra. Cumprir o orçado e o cronograma é obrigação. Mas em uma Copa com obras marcadas pelo caos financeiro e atrasos, ver as coisas no seu lugar na Arena é uma boa notícia.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026