O Fernando Rudnick relata, na Esportiva de hoje, as pendências financeiras do Atlético com seus jogadores: direito de imagem e segunda parcela do 13º salário. Ano passado o Coritiba admitiu atraso no pagamento de direito de imagem. O Paraná há algumas temporadas sofre para manter os salários dia.
O Tricolor é, hoje, um time de Série B. O que significa dizer que, exceto os membros do Clube dos 13 que frequentam a Segundona, todos os outros times têm basicamente o mesmo porte financeiro. Atrasar salário pesa para o time não conseguir subir (embora nem sempre seja o problema; o time do ano passado caiu de rendimento com salários em dia), mas não causa um desequilíbrio absurdo em relação aos concorrentes.
No caso de Coritiba e Atlético, habitualmente na primeira divisão, acumular pendências com os jogadores é um golpe duro nas já limitadas possibilidades de mercado. Por estar em um mercado periférico, a dupla recebe menos de patrocinadores e direitos de transmissão.
Consequentemente, têm menos dinheiro e exposição a oferecer. Um bom atrativo acaba sendo o “pagar em dia”. Quando Deivid escolheu o Coritiba, deixou isso bem claro. O Atlético sempre encheu a boca para falar da sua pontualidade no pagamento — junto com a estrutura, um ótimo atrativo em um clube tão sujeito ao humor do seu presidente.
Se patinam para manter as contas em dia, Coritiba e Atlético deixam de ser destinos atraentes para os jogadores. Todos os boleiros querem receber em dia, mas, se for para ter atraso, preferem que seja num Flamengo ou num Corinthians, com mais visibilidade.
Muito se fala na necessidade de os times daqui terem criatividade na hora de contratar. E o bom mercado desse início de temporada comprova que a dupla Atletiba está nesse caminho — escreverei a respeito na semana que vem. Mas sem fazer o básico, manter os pagamentos em dia, Atlético e Coritiba jogam no lixo os resultados de qualquer criatividade.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares