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Coluna publicada na edição impressa desta sexta-feira da Gazeta do Povo


O goleiro Vanderlei deu segurança ao Coritiba quando exigido

Quando o Coritiba perdeu a final da Copa do Brasil, me apressei em escrever sobre a necessidade de não transformar Édson Bastos em um pária. Havia toda uma história de títulos e dedicação ao clube que davam crédito de sobra ao goleiro. Não havia sentido em fazer dele um Barbosa coxa-branca.

Já se passaram mais de dois meses da decisão e fica cada vez mais difícil defender a manutenção de Édson Bastos como titular. Tem pouquíssimo a ver com o erro no chute de Éder Luís. Tem muito a ver com as atuações recentes dele. Édson Bastos tem falhado com frequência. Ora sai mal do gol, ora solta bolas perfeitamente agarráveis, ora faz golpe de vista quando não deve (vide o gol do Flamengo). Como não estou dentro da cabeça dos zagueiros, não posso dizer que ele deixou de passar segurança à defesa. Mas para quem vê de fora, é unânime o susto cada vez que a bola se aproxima da área coxa-branca.

Acho complicado falar em idade. Édson Bastos tem 31 anos, está novo para um goleiro (eu também tenho 31, ai de quem falar que estou velho). Talvez simplesmente a fase não seja boa. E, como não é possível uma alteração tática que alivie a carga do goleiro, pode ser o momento de mudar, dar uma chance a Vanderlei.

A presença de dois grandes goleiros no elenco desde 2007 sempre foi um trunfo para o Coritiba. Mesmo nos momentos ruins, bastava olhar para trás e ter a certeza de que o adversário teria de atacar muito até por a bola na rede. Se Édson Bastos erra e nem se cogita a entrada de Vanderlei, dá-se margem para acreditar que a disputa intensa foi substituída por acomodação. O que só reforça a ideia de que uma mudança é bem-vinda para restabelecer o nível de excelência do gol coxa-branca.

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