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Falta pouco para o jogo começar, então nem vou me estender muito na avaliação prévia. Antonio Lopes virou o time do avesso, o que já lhe garantiu muitos pontos com a torcida. O Atlético levou 4 a 0, se afundou ainda mais na zona de rebaixamento e o treinador ficou incomodado com a situação a ponto de trocar o esquema tático e meio time. Reflete a cabeça do torcedor, com a diferença de que Lopes precisa que a sua minirrevolução dê certo.

Na defesa, gosto da entrada de Héracles. Paulinho é muito irregular, ataca mal, marca mais ou menos. Impressionante que estejamos em setembro e ele ainda seja titular. Não tenho a mesma convicção no miolo da zaga.

Fabrício começou bem, mas já há algumas partidas vinha caindo de produção. O problema é que o histórico de Rafael Santos assusta. Cada vez que a bola passar perto dele será proibido respirar na Arena. A aposta de Lopes já passa tranquilidade a Rafael. Se ele acertar as primeiras bolas do jogo, ganha confiança e vai embora. Não tem muito segredo.

No meio Lopes fala em usar Cléber Santana, Marcelo Oliveira e Marcinho na armação. Isso indica que o meio-campo deve jogar em forma de losângo. Deivid atrás na marcação; Cléber Santana para a direita e Marcelo Oliveira para a esquerda marcando e criando; Marcinho à frente, mais solto, talvez caindo levemente para a esquerda.

A eventual queda de Marcinho pela esquerda é dedução pela presença de Guerrón. O equatoriano gosta de jogar pela direita e deve ficar por lá, avançando nas costas de Gabriel Silva. Adaílton fica um pouco mais centralizado, caindo pela esquerda. Jogar na área não é a dele, pela esquerda também não, mas é o que está ao alcance do Atlético esta noite.

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O vídeo não é propriamente novo, mas não deixa de ser uma ótima inspiração. Brasileiro de 1996, Atlético 2 x 0 Palmeiras, na Baixada.

O Palmeiras chegou invicto, ainda no embalo do mágico título paulista daquele ano, com um ataque de mais de 100 gols. O Atlético havia acabado de subir da Série B. Matou o jogo no primeiro tempo, um gol de Oséas, outro de Paulo Rink.

A grande curiosidade do vídeo é ele ser em inglês, transmissão da ESPN Internacional. Não sei se passou para o Brasil, mas pelo menos um VT deve ter rolado, algo comum naquele tempo.

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