Guerrón é a esperança atleticana na Baixada
CARREGANDO :)

O 2011 do Atlético tem sido um imenso período de turbulência, alternando períodos em que ela está mais ou menos acentuada. Nos últimos dias, ela aproximou-se do seu nível máximo. Aconteceu de tudo na Baixada: Kléberson suspeito de envolvimento com uma quadrilha de contrabandistas de carros de luxo, Kléberson fora até o fim do ano por lesão, derrota em confronto direto, Paulo Rink jogando poker, Malucelli criticando Paulo Rink, Paulo Rink indo embora, Mádson dispensado, Morro Garcia pego no antidoping…

Toda essa carga precisa ser deixada do lado de fora da Arena hoje à noite. Dificuldades não têm sido novidade para o Atlético este ano e, apesar delas, o cenário é incrivelmente favorável (dentro do possível, claro). Uma vitória sobre o Vasco e o Atlético encaminha a saída da ZR para o confronto com o Ceará, daqui a duas rodadas – a distância entre rubro-negros e alvinegros cairia para dois pontos.

Publicidade

Claro, bater o Vasco não será fácil. A derrota do Corinthians permite aos cariocas reassumirem a liderança em caso de vitória. Uma motivação extra para um time que joga apenas pelo título e tem boas armas. Éder Luís é a principal delas e a lateral esquerda é o ponto mais vulnerável do Atlético. Já era com Paulinho, não melhorou muito com Héracles. Diego Souza tem jogado muito bem e é um jogador difícil de ser marcado. Movimenta-se muito, tem velocidade, chuta bem. E ainda há Alecsandro, assíduo nos três jogos contra o Atlético este ano. Não custa lembrar, a zaga que terá a missão de marcá-lo será Gustavo e Rafael Santos.

Os problemas são esses, agora as soluções. Deivid é um dos melhores marcadores do Brasileirão. Se ele grudar em Diego Souza, o Atlético tem grande chance de anular o ataque vascaíno. Só assim para reduzir a carga sobre os zagueiros. Com a bola no pé, o caminho é quase único: lançamento de Paulo Baier, movimentação de Marcinho, velocidade de Guerrón, bola na cabeça de Nieto. E arrumar faltas e escanteios para Paulo Baier colocar na cabeça de Nieto, Gustavo e Rafael Santos. E, claro, a torcida não parar de injetar ânimo nos jogadores. O time do Atlético é ruim, se escapar do rebaixamento vai ser com disposição, não técnica. E a disposição será maior quanto maior for o apoio das arquibancadas.

*****

O Bola no Corpo está no tuíter e no feicebuque. Siga, curta, recomende.