Como fiquei devendo um post depois do 3 a 0 sobre o Atlético Goianiense, mato a semana do Furacão com um post só. E que semana! Com folga, a melhor em um ano em que pouca coisa tem dado certo na Baixada. O ideal seria ter vencido os três jogos, mas empatar contra o (antigo) líder do campeonato, mesmo em casa, é um resultado aceitável.
Há dois aspectos, além do matemático, que reforçam a importância dos sete pontos conquistados pelo Atlético contra Santos, Atlético-GO e Corinthians. Enfim, o Atlético dá esperança ao seu torcedor. A combinação entre bom futebol e bons resultados indica que é possível acreditar que este elenco será capaz de evitar o rebaixamento.
Essa esperança só é possível graças à recuperação de alguns jogadores. Manoel, Kleberson e Cléber Santana pareciam não ter mais nada de bom a dar ao Furacão. Eles foram – ao lado de Marcinho – os melhores jogadores do Atlético nas três últimas partidas, decisivos pelos gols que fizeram, pelos gols que evitaram, por dar o ritmo certo ao jogo, por deixar os companheiros na cara do gol.
Renato Gaúcho logicamente está por trás disso tudo. Sua já conhecida capacidade de pilhar os jogadores no vestiário não demorou a aparecer na Baixada. Renato já consegue fazer com que o elenco atleticano jogue por ele, lembra o processo comandado por ele no Grêmio, em 2010.
A estrada para Renato ainda é longa. Há outros jogadores para serem recuperados, casos de Branquinho e Morro Garcia. Será preciso ter habilidade para fazer o ritmo da última semana se manter pelos próximos meses, mesmo diante das derrotas que o time ainda irá sofrer pelo caminho. Depois dos três últimos jogos, o Atlético ao menos permite imaginar que isso é possível. Para quem passou sete meses andando em círculos, já é uma grande vitória.
*****