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Black sabbath

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Uma péssima noite de sábado para o futebol paranaense. Derrota paranista em Alagoas, empate rubro-negro na Baixada. Pitacos breves sobre as duas partidas.


Atlético x Avaí

O Atlético seguiu seu caminho de evoluções microscópicas que levam a lugar algo. O time teve um pouco mais de disposição. Kleberson deu sinal de vida. Morro Garcia teve lampejos do atacante que pode ser. Madson se virou bem até como lateral esquerdo. Juntas, essa virtudes renderam um ponto contra o vice-lanterna. Pouco mais que nada.

Renato Gaúcho é um capítulo à parte. Demonstrou vontade de ganhar ao trocar Marcelo Oliveira por Adaílton. Puxou Deivid pra perto dos zagueiros, partiu para um 3-5-2 ultraofensivo, com Cleber Santana e Kleberson de volantes, Wagner Diniz e Madson nas alas.

Lembrou o que Marcelo Oliveira (o técnico) fez no Coritiba quinta-feira, contra o Figueirense, mas não conseguiu o mesmo resultado. Nervoso e desarrumado, o Atlético não conseguiu manter a bola nos pés, pois errava muitos passes e não tinha aproximação entre os seus jogadores. Acabou dando espaço para o Avaí atacar e levar perigo ao gol de Renan Rocha.

Achei curioso o discurso pós-jogo. Os jogadores falando em bola que não quer entrar e Madson pedindo um pastor para orar pelo time. É mais do que evidente que a solução depende unicamente dos próprios jogadores. Pelo jeito se eximir da responsabilidade virou epidemia na Baixada.

ASA x Paraná

Vi quase nada do jogo paranista. Os dois gols logo no início e a rápida percepção por parte do ASA de que Júlio César era o mapa da mina decidiram o jogo.

Roberto Fonseca detectou o problema, corrigiu com a entrada de Castán e o consequente deslocamento de Luiz Camargo para a lateral-direita. Mas aí já era tarde e nem a expulsão de Emerson, deixando os dois times com dez jogadores, bastou para o Paraná assumir o controle do jogo e buscar o empate.

Menos mal que o Paraná ainda fecha a rodada no G4, o que é ótimo para manter a confiança do time. O ruim é que Sport, Vitória e Criciúma colaram, o que põe uma baita pressão no jogo de sexta-feira, contra o Vila Nova, que está somente três pontos atrás. Mesmo com a derrota, a torcida tricolor tem o dever de lotar a Vila e empurrar o time para a vitória sobre os goianos.

*****

Para quem não é do rock, Black Sabbath é a banda do lendário Ozzy Osbourne. O termo significa “sábado negro”, algo bem propício para a noite da dupla da Engenheiros Rebouças.

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