CdasC, dia 3. Um tour do vestiário ao gramado do Castelão (com vídeo)

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Fortaleza – Um ritmo de obras intenso no entorno e pequenos retoques dentro dele. Este é o cenário do Estádio Castelão a dois dias do jogo entre Brasil e México, pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações. Um contraste que eu pude perceber passando cerca de 20 minutos dentro do estádio, hoje, véspera da abertura oficial da arena cearense à imprensa.

O acesso ao Castelão, por um portão de logística, foi fácil. “Para entrar aqui, precisa ter credencial”, disse o segurança a um rapaz que tentava passar pelo portão. No mesmo momento, cruzei o mesmo acesso com a minha credencial de imprensa. Um documento de um palmo, protegido por um plástico e pendurado em uma fita verde, como qualquer outra credencial do torneio. A diferença está na cor. A de imprensa é amarela e dá acesso apenas às áreas públicas, tribuna e centro de imprensa. Ou seja, não deveria permitir a circulação com o estádio ainda fechado.

Estando dentro do estádio, chegar à arquibancada e ao campo de jogo foi simples. Bastou encontrar um portão aberto para cruzar a arquibancada inferior e descer a escada que leva ao campo. Da beira do gramado, era possível ver funcionários acertando os últimos detalhes do jogo: limpeza dos corredores e cadeiras, instalação das redes, posicionamento das câmeras para transmissão de tevê, colocação do carpete de grama sintética no caminho do vestiário ao campo de jogo. No alto, preso na cobertura, já estavam as bandeiras da Fifa, do Brasil e do México. No vídeo desse post, fiz o caminho da porta de um dos vestiários até a beira do campo e o banco de reservas.

Somente na hora de ir embora fui parado por uma segurança, que, acreditem, não queria me deixar sair. Segundo ele, o portão que eu queria cruzar era exclusivo de veículos de carga e descarga. Embora tenha cumprido seu papel, em momento algum, provavelmente por má orientação, perguntou o que eu estava fazendo ali. Um furo inadmissível de segurança.