Fernandão is the new Finazzi
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Faltam poucas horas para a estreia dos paranaenses na Série B, então solto dois posts rápidos para depois não posar de engenheiro de obra pronta. Começo com o Atlético e escrevendo algo que vocês já leram em vários lugares: o Atlético é o grande e o rico da Segundona. Portanto, aí conclusão minha, tem a obrigação de subir; título é bônus e não subir é fracasso.

Sob esse parâmetro, a caminhada começa de forma preocupante. A escalação do time em Joinville tende a dificultar um jogo que poderia ser vencido com esforço médio. Carrasco junta duas fórmulas que deram errado. Na defesa, repete a linha que terminou o jogo contra o Palmeiras: Pablo (centroavante), Manoel (zagueiro), Foguinho (volante) e Zezinho (meia-atacante).

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Menos mal que o Joinville não deve abrir dois atacantes pela ponta, muito pelo contrário – Lima e Bruno Rangel são dois atacantes de área, que às vezes caem pelos lados. Mas Zezinho deve ter problemas com Eduardo, melhor lateral-direito do Catarinão e como liberdade total para atacar. É um risco imposto pela falta de opções defensivas.

A outra fórmula errada resgatada por Carrasco está no ataque – e essa por opção dele. Lembram do começo do ano, quando o Atlético tinha Bruno Mineiro, Nieto e Ricardinho ou Bruno Furlan no ataque? Escalar Bruno Mineiro, Fernandão e Ricardinho é basicamente a mesma coisa. O ataque fica torto e perde velocidade. E tirar Fernandão da área será um crime. Lá dentro, the new Finazzi pode fazer a diferença. Detalhe: Fernandão é 6 centímetros mais allto que Pedro Paulo e 7 centímetros mais alto que Maurício, os zagueiros do JEC. Portanto, bola na cabeça dele.

Pelo menos no meio Carrasco usa o que tem de melhor, Deivid, Baier e Ligüera. A conferir, porém, o fôlego do uruguaio, que esteve em campo domingo e quarta.

No JEC, atenção com o ofensivo lateral Eduardo e com o perigosíssimo centroavante Lima, ídolo da torcida e goleador do time. Lima é bom pelo alto e joga com muita desenvoltura quando tem a bola no pé. E tenho curiosidade para ver Thiago Real. Vi poucos jogos dele pelo Coritiba e nunca me impressionou. No JEC foi bem. É nos pés dele que começam as jogadas ofensivas do Tricolor catarinense.