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Sempre que um campeonato termina e um clube não atingiu seus objetivos, todos olham para trás em busca de partidas em que foram perdidos pontos preciosos. O Paraná já pode colocar o empate com o Guarani nesta conta. A chance de enfrentar um dos times mais fortes da Série B totalmente desmontado era boa demais para ser desperdiçada. A forma como a vitória escapou reforça ainda mais os motivos para lamentação.

Me refiro, sim, ao gol de empate do Guarani. A partida se encaminhava para o intervalo, o Paraná vencia, André Vinícius estava sozinho, tentou driblar Fabinho, perdeu a bola para o adversário e o Bugre empatou. André Vinícius não deve ser condenado, mas merece um puxão de orelhas. Tem sido o melhor zagueiro paranista, mas, muito novo, comete bobagens de jogador inexperiente. A chegada de Anderson é positiva também para isso, pois dá outra opção de experiência para quando Alex Bruno estiver fora.

O Paraná, no entanto, não errou apenas na defesa. Errou muito no ataque. Luisinho, Arthur e Dieguinho perderam chances incríveis no segundo tempo. Se o Paraná tivesse tempo para treinar, seria bom Ricardinho trabalhar mais finalizações. Como a genialidade da FPF não permite descanso ao Tricolor, o jeito será consertar o avião em pleno voo.

O lado bom é que o Paraná criou várias oportunidades. Packer assumiu a responsabilidade de armar o time mais até do que Wellington. Arthur e Luisinho levaram problemas à lenta zaga campineira com movimentação constante. Fernandinho foi opção frequente de apoio pela esquerda, tanto que Vadão mandou Fabinho e depois Clebinho jogarem nas suas costas.

O empate não deve ser considerado uma tragédia, longe disso. Mas se o Paraná quiser ser levado a sério na disputa pelo acesso, não pode perder chances como a que teve hoje, na Vila Capanema.

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