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Geraldo entrou no segundo tempo contra o Rio Branco, mas não foi bem

Estaduais são muito mais eficientes para evidenciar defeitos do que aspectos positivos. Olhar para os jogos contra Londrina e Rio Branco e notar que o Coritiba poderia, perfeitamente, ter saído zerado de ambos indica que há alguns problemas a serem resolvidos por Marcelo Oliveira. Sobre a dependência de Tcheco escrevi o suficiente na quarta-feira. Hoje, chamou atenção principalmente a dificuldade em furar uma defesa bem posicionada.

Alan Aal posicionou o Leão de maneira bem simples. Uma linha de quatro defensores na entrada da grande, outra linha de quatro jogadores cinco metros à frente, um meia um pouco avançado para fazer a ligação e um atacante isolado para surpreender o adversário. Com os três armadores distantes uns dos outros e os laterais avançando pouco, o Coritiba falhou na tentativa de furar este bloqueio. Com a defesa mais uma vez desprotegida pelo meio-campo, correu risco contra um time que, a rigor, atacava com três jogadores: Dudu, Denis e Hevandro.

Foi sobre Dudu o pênalti claro cometido por Lucas Mendes, na cara do assistente Antônio Marcos Camargo de Andrade, não assinalado pelo árbitro Luiz Alberto Alves de Abreu. Foi de Dênis o cruzamento de três dedos para Hevandro subir entre Pereira e Demerson e cabecear para o gol. O jogo tinha apenas 15 minutos e o Rio Branco poderia estar vencendo por 2 a 0, dentro do Couto Pereira. E os melhores em campo eram Dênis e Dudu, jogadores que pertencem ao Coxa e que tiveram a multa prevista em contrato abonada para poder defender o Leão no Couto Pereira.

Em desvantagem, pressionado pela torcida e sem conseguir jogar, o Coritiba recorreu à saída de emergência para qualquer time grande nesta situação: o chuveirinho. Faria sentido se o alvo fosse Marcel, com seu 1,87 metro. Contrariou a lógica quando as melhores chances de cabeça surgiram com os baixinhos Lincoln (1,75 metro) e Davi (1,74 metro). Davi empatou o jogo em um lance que começou com Lincoln e passou por Rafinha, mas o Rio Branco não se desesperou. Manteve a parede em que o Coxa batia e voltava.

Marcelo Oliveira, então, recorreu para o banco e viu que as opções são piores que as do ano passado. Geraldo vive um estranho fenômeno, o de piorar a cada jogo que passa. Gil vai mal no meio, o que dirá na lateral. Renan Oliveira precisa ter atuações mais regulares – não só no Coritiba, mas também na carreira.

O rodízio das últimas partidas evidenciou a necessidade de um parceiro melhor para Emerson, uma alternativa a Tcheco e um substituto para Marcel. O Coritiba ainda é o favorito ao título estadual, mas chega ao momento mais importante do primeiro turno, quando enfrenterá Cianorte e Atlético no intervalo de uma semana, em baixa. A cada jogo fica mais claro que o Coxa de 2012 é pior que o de 2011.

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