Já está nas mãos da diretoria do Coritiba o contrato de patrocínio master de camisa com a Caixa Econômica Federal. As cláusulas estão sendo analisadas pelo departamento jurídico para os devidos ajustes antes da assinatura.
O acordo tem as mesmas condições do firmado em julho do ano passado pelo banco estatal com o Atlético. O Furacão receberá R$ 5,4 milhões até o fim de 2013, divididos em parcelas mensais de R$ 300 mil. Por serem dois clubes da mesma cidade e do mesmo porte, não houve margem para o Coritiba negociar um valor maior — tampouco para o banco oferecer menos. O valor é superior ao do BMG, de R$ 2,5 milhões/ ano.
A efetivação do contrato ainda depende dos empecilhos impostos pela ação movida no Rio Grande do Sul que bloqueou o patrocínio da Caixa ao Corinthians. Dois aspectos dessa ação contam a favor do Coritiba: 1) Outros patrocínios da Caixa (Atlético, Figueirense, Avaí) não foram afetados; 2) A petição do autor da ação reclama de isonomia nos patrocínios do banco estatal, o que, em tese, existiria em Curitiba, com o atendimento a Coritiba, Atlético e, futuramente, o Paraná — este ainda dependendo da obtenção de certidão negativa de débito do clube.
O Coritiba está sem um patrocinador máster desde o fim do ano passado, quando venceu o contrato do BMG. O banco mineiro está revendo seu investimento no futebol, já deixou uma série de times e mesmo Cruzeiro e Galo devem trocá-lo pela Caixa. O último jogo do Coxa com o laranja BMG na camisa foi contra o Colón, na estreia de Alex, dia 26 de janeiro. O time ficou com a camisa em branco por algumas partidas e depois passou a estampar a ProTork, que é patrocinadora de manga e da reforma da Mauá e — dedução minha, não informação — acabou bonificada com o espaço mais nobre do uniforme.
Particularmente, não vejo problema em a CEF patrocinar times de futebol. Mesmo sendo estatal e tendo uma série de exclusividades graças a isso, a Caixa também é um banco de mercado. E, sendo assim, precisa de publicidade para atrair clientes.
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