Cris puxou a provavelmente longa fila de saída de jogadores. Sinal velado de que a diretoria compreendeu que a inércia manterá o Tricolor na Série B e não há por que adiar o início do planejamento para 2012.
Cris acabou sendo um termômetro do time. Começou como principal peça da defesa que era o esteio paranista nas primeiras rodadas. E com ele ali pelo direito a zaga começou a ruir. Foi o primeiro compartimento a desmoronar no time de Roberto Fonseca. Cris, então, passou a chamar mais atenção pelo que dizia nas entrevistas do que pelo futebol apresentado em campo. O ápice veio na coletiva após o empate com o Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Cris atirou para todos os lados, mas esqueceu que também fazia parte do grupo e, por isso mesmo, era co-responsável por todos aqueles problemas. Ali, assinou sua carta de demissão, enfim entregue nesta quinta-feira.
Enquanto Cris era desligado do elenco, Ivan Ravedutti falava à Banda B sobre sua candidatura. Jogou para a torcida. Falou da grandeza do Paraná, disse (com razão) que os rivais vivem tropeçando, posicionou-se contra a venda de patrimônio do clube, apontou a Vila Capanema como a melhor opção para Curitiba receber jogos da Copa, afirmou que o Paraná pode escolher em que estádio jogar etc. Enfim, colocou alguns pontos para debate, que precisam ser melhor explicados até a eleição.
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