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Apesar de estar por duas vezes à frente no placar, Paraná não conseguiu derrotar o São Caetano

No dia 8 de agosto, o Paraná ainda digeria a derrota em casa, para o Barueri, quando escrevi aqui no blog “Se quiser subir, Paraná precisa começar a vencer os paulistas”. Àquela altura o Tricolor se segurava no G4 graças à boa arrancada, mas a saída da zona de acesso já parecia questão de tempo.

Passaram-se 18 rodadas e o aproveitamento só fez piorar nas duas pontas: contra os paulistas, de 13,3% (dois empates e três derrotas) para 12,1% (quatro empates e sete derrotas); contra os demais, de 73,3% (sete vitórias, um empate e duas derrotas) para 62,1% (12 vitórias, 5 empates e 5 derrotas). Àquela época, a projeção caso o desempenho fosse mantido, era terminar a Série B com 59 pontos – acesso possível, mas improvável. Agora, aponta para 49 ou 50 pontos, o suficiente apenas para fechar o campeonato sem sustos.

A dificuldade contra os paulistas leva a duas conclusões óbvias. A primeira é de que o Paraná não formou um elenco forte o suficiente para subir. Não dá para acreditar na promoção sendo que contra um bloco com quase metade dos adversários (7/19), o seu desempenho é inferior à pior campanha já registrada em um Brasileiro por pontos corridos.

A outra é que o Paraná precisa elevar o seu patamar técnico e salarial. O técnico é fácil: jogador bom todo mundo quer e Macuglia não deve ter dificuldade em identificar alguns deles. Duro é o salarial, diante da já conhecida dificuldade do Paraná em conseguir uma receita maior. A não ser que a diretoria consiga bolar alguma estratégia para encher os cofres já no começo do próximo ano, o 2012 paranista deve, mais uma vez, ser de contas na ponta do lápis no Paranaense e um time mais competitivo, garimpado no interior de São Paulo, para o Brasileiro.

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