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O Atlético está fazendo uma grande mobilização para levar o maior número possível de torcedores a Florianópolis, domingo. A diretoria arrematou a carga de 1.200 ingressos disponíveis para os visitantes. Com cada bilhete custando R$ 20, a matemática básica indica um investimento de R$ 24 mil, que retorna quase integralmente para os cofres do clube. O quase é porque há uma promoção para dar 150 ingressos a assinantes.

Alertado por um bom amigo, vi que há conselheiros promovendo sorteio de ingressos no tuíter. A quantidade é significativa, 20, até 50 entradas. Conversei com uma pessoa próxima à diretoria que me garantiu que não houve nem haverá distribuição de ingressos e que esses conselheiros vão comprar os bilhetes e pagar integralmente por eles.

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Para o clube, portanto, tudo ok. O dinheiro entra do mesmo jeito. Por mais que a iniciativa seja nobre e bem intencionada, não consigo concordar 100% com ela. Se um conselheiro consegue comprar 50 ingressos de uma vez, acaba prejudicando torcedores que têm de enfrentar fila e comprar como gente comum. Um caso tipicamente brasileiro, de privilégios para alguns enquanto outros vão ficar cozinhando na fila.

E outra. Se no estado que o time está, não tem torcedor suficiente disposto a encarar uma fila e 200 e poucos quilômetros até Floripa, no domingo, para ajudar o time a fugir do rebaixamento, essa turma vai se mobilizar quando? Para viajar até Bragança Paulista para enfrentar o Bragantino na B?

As informações sobre a venda de ingressos do Atlético para o jogo contra o Avaí estão no site do clube

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Leio que José Carlos Farinhaque está cotado para ser o diretor de futebol de uma nova gestão Petraglia. Se for (a assessoria de Petraglia não confirma), não deixará de ser curioso. Os adeptos de Petraglia têm criticado as contratações de baciada da atual gestão e falado que o Atlético voltou ao estágio pré-95 (o ano da assunção de Petraglia). Bem, Farinhaque é um dos ícones do Atlético pré-Petraglia e ficou famoso, entre outras coisas, por contratar jogadores de baciada. Claro, como presidente o poder é muito maior do que como diretor de futebol. Mas Farinhaque é o oposto do profissionalismo pregado por Petraglia.

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