Muitos jogos são vencidos sem organização ou força coletiva, mas sim na base do talento individual. Este foi o Atlético do primeiro tempo contra o Barueri (aka Grêmio Mutante). Paulo Baier errava passes, Ligüera se escondia. A ligação era feita direta dos zagueiros para os atacantes, repetindo o erro de Varginha. A única jogada sistemática eram os chuveirinhos de Héracles para a grande área. Mesmo novamente com três atacantes, o Atlético não conseguia ter profundidade para furar uma defesa postada em linha. Até Paulo Baier tirar da manga um petardo de fora da área, na gaveta, o mais belo gol do camisa 10 pelo Furacão, como ele mesmo definiu. O talento corrigiu os erros do conjunto.
Muitos jogos também são vencidos com a organização e a força coletiva, ambas potencializadas pelo talento individual. Foi exatamente o que aconteceu no segundo tempo. Carrasco corrigiu o time com a entrada de Zezinho e Fernandão. O meio-campo voltou a ser o setor de criação das jogadas ofensivas, todas com o carimbo de Zezinho ou Paulo Baier. Fernandão ficou fixo pelo meio, fez bem o pivô. Edigar Júnio cresceu em função disso. Thiago Adan nem tanto, simplesmente porque continuava jogando fora de posição. Deivid vigiava Marcelinho Paraíba. Manoel e Cléberson controlavam o ataque do Grêmio Mutante.
A vitória rubro-negra surgiu da combinação entre talento individual e força coletiva. Paulo Baier foi o elo entre as duas virtudes. Curioso que momentos antes de fazer o primeiro gol, Baier foi vaiado por alguns torcedores. Mandou a bola na gaveta e comemorou com freio de mão puxado, mostrando a braçadeira de capitão, imitando um maestro. No fim do jogo, pediu respeito. Baier conquistou esse respeito e continua sendo indispensável para o Atlético. Hoje, mostrou que é melhor não mexer com ele.
Números de Paulo Baier na temporada
10 jogos completos
4 jogos substituído
2 jogos vindo do banco
2 jogos ficou no banco e não entrou
7 gols
7 assistências
81% de aproveitamento
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