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O já restrito fluxo de informações no Atlético ficou ainda mais apertado nessa semana de Atletiba. Ainda assim, de todas as conversas possíveis se extrai uma informação: o clássico será jogado pelo time sub-23. A única brecha ainda existente foi levantada por uma pessoa próxima a alguns jogadores: “Pode chegar sexta-feira e o Petraglia falar para escalar o time prinicipal no domingo.” Mesmo esse rompante parece improvável. Mas, e se ele acontecer, o que seria do clássico?

O primeiro impacto seria na motivação do torcedor atleticano. Se a informação vazasse um ou dois dias antes do jogo, certamente muita gente que nem ia querer saber do clássico se animaria para ir ao Couto Pereira. Mesmo que a notícia só se confirmasse no domingo — o Atlético tem revelado sua escalação somente no dia dos jogos –, haveria uma injeção de ânimo em quem já estivesse com o ingresso na mão.

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Para os jogadores e a comissão técnica também haveria um sabor especial. Fontes ligadas ao grupo principal asseguram que os titulares querem jogar o clássico. O mesmo vale para o técnico Ricardo Drubscky, que, segundo informações, pediu à diretoria a unificação dos elencos e a entrada — mesmo que parcial — no campeonato. Jogar o Atletiba atenderia esse pedido e permitiria à equipe dar argumentos práticos de que vale a pena disputar alguns jogos do Estadual. Porém, jogar o clássico colocaria sobre os principais jogadores um peso que eles não precisam carregar nesse momento.

Do lado do Coritiba, o primeiro impacto seria na confiança para o clássico. A vitória — por muitos dada como certa diante do sub-23 — tornaria-se bem mais incerta contra os titulares, mesmo que o favoritismo persistisse. Um quadro que também poderia acirrar ainda mais o ânimo alviverde para bater o rival mesmo diante dessa cartada extrema.

Marquinhos Santos teria uma fonte extra de estresse em uma semana já naturalmente tensa para quem fará seu primeiro Atletiba profissional. O trabalho da semana, provavelmente em cima do time sub-23, perderia a validade parcial, seria necessário improvisar uma orientação para encarar um time totalmente novo. A não ser que Marquinhos já planeje a preleção contemplando as duas possibilidades, o que seria inédito e levemente insano.

Enfim, o Atletiba 353 ganharia uma graça que ainda não tem. Entraria para a história do clássico pela porta da frente, como um dos mais imprevisíveis de todos os tempos. Pena que a chance de isso acontecer seja microscópica. Mas que seria divertido, ah, seria…