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Lincoln comemora um dos gols do Coritiba sobre o Roma.

A goleada por 5 a 0 do Coritiba sobre o Roma é o resultado natural em uma partida de claro desequilíbrio técnico. Muito mais eficiente como parâmetro do desempenho alviverde é olhar para todas as atuações neste primeiro turno do Paranaense, e aí o saldo é negativo. O Coritiba tem uma série de problemas a resolver para evitar que o Atlético seja campeão estadual direto e, principalmente, entrar com um time confiável nos principais torneios da temporada – Copa Brasil, Brasileiro e Sul-Americana.

O meio-campo continua dependendo de Tcheco (que só tem contrato até o meio do ano) e não há, hoje, alguém disponível para substituí-lo sem mexer na forma de a equipe jogar. Com Willian e Júnior Urso o time fica muito mais marcador; Emerson Santos mostrou hoje que é meia, não volante, algo escrito por aqui logo que ele chegou; Djair está machucado, merece uma chance, mas ninguém sabe se é ele a solução. Mais à frente, Renan Oliveira parece ter entrado na espiral de atuações irregulares que fez o Galo perder paciência com ele; Lincoln não passa a confiança de que aguentará fisicamente a temporada sem que seu futebol oscile demais.

No ataque, Marcel já pode ser definido como decepção e Caio Vinícius precisa de um tempo que talvez o Coritiba não tenha para lhe dar. Leonardo e Anderson Aquino, machucados, também não são solução. Roberto, embora tenha dito que pode jogar enfiado, não nega que se sente mais à vontade podendo jogar em velocidade. A situação chegou ao ponto de a presença de Bill, bem barrigudo, segundo relatos, no Couto Pereira animou os torcedores com a possibilidade de retorno. À Nadja Mauad, Vilson Ribeiro de Andrade negou qualquer intenção de recontratar o atacante.

Há coisas boas? Sim. Jackson joga bem o bastante para manter-se como titular mesmo quando Jonas estiver recuperado, Rafinha tem correspondido ao papel de protagonista que se exige dele, Emerson continua jogando bem e… para por aí. O Coritiba precisa ajustar o time titular e qualificar o elenco, especialmente na segunda posição do meio e no ataque. Diante da expectativa criada pela campanha do ano passado e pela dificuldade em que o Atlético começou 2012, fechar o primeiro turno atrás do rival e com quatro empates é uma decepção.

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