Coluna publicada na Esportiva desta sexta-feira
As entrevistas de
1) Pagar US$ 6,2 milhões por um jogador de 20 anos é um mau negócio. O risco de o investimento não ter o retorno correspondente é enorme. Ao desembolsar essa quantia, o Atlético assumiu tal risco. Errou;
2) Morro García não fez nenhuma partida inteira sequer pelo Rubro-Negro. Houve menos tolerância dele do que com Nieto, Bruno Mineiro e Javier Toledo, só para citar alguns centroavantes que estão ou estiveram no clube recentemente. Parece óbvio que, quanto menos tempo estiver em campo, menor será a chance de o uruguaio dar certo no Atlético;
3) Ao proibir Morro de jogar, Petraglia desvaloriza um jogador do Atlético. Se quer se livrar de Morro, que ao menos seja levando um bom dinheiro para o cofre rubro-negro. Não será treinando no CT do Caju que o uruguaio chamará a atenção de outro clube. E não adianta se iludir com devolução ao Nacional. Enquanto não aparecer um argumento concreto e convincente, essa promessa não passará de bravata. Algo como se eleger governador dizendo que o pedágio baixa ou acaba.
Contratar Morro García a US$ 6,4 milhões foi o maior erro da gestão Malucelli. Mas Petraglia se esforça para transformar em um erro também da sua gestão.