Everton Costa sobe para marcar o gol de empate do Coritiba
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Uma das marcas do Coritiba de Marcelo Oliveira é o de resolver a parada dentro do Couto Pereira. Foram apenas duas derrotas no estádio sob o comando do treinador (Atlético-GO e São Paulo) e um punhado de atuações exuberantes. O 4 a 1 sobre o Vitória não foi exuberante do início ao fim, mas teve momentos de brilho e uma classificação sem sustos e, acima de tudo, madura.

Essa maturidade foi necessária para suportar a ausência mais uma vez de Tcheco e Rafinha, dois dos mais importantes jogadores do elenco atual. E indispensável quando o Vitória fez 1 a 0, com Marquinhos. Ali era fácil demais o time se perder e arrastar a torcida para uma espiral de tensão. Everton Costa empatou logo depois, Everton Ribeiro virou e o jogo acomodou-se nas mãos do Coritiba.

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Das escolhas de Marcelo Oliveira, apenas uma deu errado. Renan Oliveira foi muito mal, participou pouco e colaborou menos ainda para a virada no primeiro tempo. Sérgio Manoel jogou bem. Cumpriu bem a função de segundo volante, deu uma luz para uma função órfã desde a saída de Léo Gago. Éverton Costa pagou a conta de Salvador. Ayrton deu passe para o primeiro gol e sempre foi uma boa opção pela direita.

Se errou com Renan na saida, Marcelo Oliveira arrumou o time com a entrada de Lincoln no intervalo. O time ganhou massa cinzenta no meio-campo, A mudança foi coroada pelo belíssimo terceiro gol: desarme de Sergio Manoel, passe de Everton Ribeiro, assistência de Lincoln, domínio e arremate de Roberto; cinco toques na bola da entrada da área coxa-branca até o gol rubro-negro. Um contra-ataque para mostrar em preleção.

Agora o Coritiba pega o São Paulo e a lógica indica: fim da linha para o Coxa. Luís Fabiano tem bola para repetir o que Leandro Damião fez com Demerson domingo passado, no Beira-Rio. Lucas é capaz de decidir um jogo sozinho e o São Paulo ainda conta com coadjuvantes importantes, como Jadson e Cícero. A sorte começa a mudar para o Coxa se a cumbuca da CBF marcar o primeiro jogo para o Couto Pereira. Aí, é repetir o roteiro mais comum do time de Marcelo Oliveira: resolver a parada dentro de casa.