Antônio Lopes viu o time tropeçar mais uma vez em casa
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Há duas maneiras de avaliar o 0 a 0 entre Atlético e Figueirense, na Arena. Pela partida em si, não dá para reclamar. O Figueirense chegou com mais perigo ao gol, teve as melhores oportunidades. Mas pela situação na tabela, claro, dá para dizer que o Atlético cavou mais um palmo na sua sepultura.

Em qualquer conta para evitar o rebaixamento estavam os três pontos contra o Figueira – mesmo com a boa campanha do acertado, mas nada genial, time catarinense. O empate obriga o Atlético a buscar os dois pontos que faltaram fora de casa, mantém o time na zona de rebaixamento nesta rodada e pelo menos na próxima. A distância para o 16º colocado é de quatro pontos.

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A principal dificuldade do Atlético foi no meio-campo. Lopes encontrou uma boa maneira de jogar fora de casa. Deivid e Renan são ótimos marcadores, perfeitos para conter um adversário que ataca a toda hora. Mas dentro da Arena só marcar bem não resolve. O Atlético precisa saber atacar quando tem a bola no pé. Hoje, não soube.

Cléber Santana, lento, afundou na marcação catarinense. Madson não conseguiu manter o dinamismo que Marcinho imprime à equipe. Com isso, Adailton e Rodriguinho morreram de fome no ataque – e pouco fizeram para mudar isso.

Lopes tentou corrigir com a entrada de Paulo Baier. A aposta era na Baier de 2009 e 2010, aquele que resolvia as partidas mais complicadas com seu pé direito. O desempenho foi o do Baier de 2011, vagando entre o meio-campo e o ataque, errando passes, pé descalibrado.

Nieto entrou e fez pouco a mais que Adailton e Rodriguinho. Kleberson também entrou em uma mudança esquisita (não pela saída de Edilson, mal no apoio). Lopes posicionou Kleberson pela direita, exatamente onde o Delegado deu a primeira chance ao Xaropinho, em 2000. Conseguiu apenas fazer o Figueirense, que só atacava pela direita, concentrar suas jogadas pela esquerda.

Em meio à má atuação, os destaques foram os de sempre. Deivid marcou muito bem e ainda arriscou-se no ataque. Manoel fez uma grande partida, jogando por ele e para limpar as bobagens de Rafael Santos. Renan Rocha, quando precisou, deu conta do recado. Foi o suficiente para evitar a derrota. Mas não está nem perto do que o Atlético precisa para evitar o rebaixamento.

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