Texto publicado nesta sexta-feira, na edição impressa da Esportiva:
A vitória do Coritiba sobre o Grêmio é daquelas que redefinem status dentro de uma competição. Em qualquer Brasileirão o Grêmio entra, no mínimo, com a pretensão de vaga na Libertadores, quando não é candidato ao título. Vencer um oponente desses na casa dele mostra que um time tem grandes ambições na competição, ainda mais quando se observam alguns fatores: Alex não esteve na Arena, o Coxa procurou impor o seu ritmo ao jogo como tem sido comum longe do Couto Pereira e Deivid deu ao time o poder de fogo que faltou no Mineirão.
Alex, Deivid e Lincoln simbolizam o que desde o ano passado é chamado no Coritiba de “mentalidade vencedora”. Jogadores experientes, multicampeões, capazes de ensinar o complicado último passo que separa os grandes títulos do quase. Não só aos jogadores, mas também à diretoria e à torcida. O time é o mais resolvido nessa questão. Os profissionais que trabalham nos corredores do Alto da Glória, com ampla experiência de mercado, também já assimilaram. É necessário que isso se alastre para a arquibancada.
De 2011 para cá, o Coritiba foi a duas finais da Copa do Brasil e bateu na trave da Libertadores via Brasileiro. Não dá para reagir como se o time tivesse caído de para-quedas no G4. O torcedor ainda olha para todos os cantos (reais ou virtuais) quase desejando encontrar algo que faça tudo dar errado. Falta olhar mais para o que pode manter o Coxa no topo. Encher o Couto Pereira é um desses fatores. Está fisicamente mais fácil lotar o estádio, há quantidade suficiente de sócios para isso e o time deu mais um motivo para merecer apoio e confiança.
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