atlético-mg x coritiba
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Não há surpresa na derrota do Coritiba para o Atlético Mineiro. A apatia disfarçada de paciência, a marcação sempre um pouco mais distante, o pique sempre mais lento que o necessário, o despertar tardio quando o adversário já está em vantagem… todas as características que marcaram a campanha alviverde como visitante no Brasileirão. Poucos jogos fugiram a esse roteiro. As vitórias sobre Santos, América e Palmeiras, o empate com o Internacional e nada mais.

Todos os resultados ajudaram, da derrota do Botafogo para o América ao empate no confronto direto entre Flamengo e Figueirense. O Coxa teve a chance de reduzir a dois pontos a distância para a zona da Libertadores. Ela permanece em cinco e a esperança de disputar o torneio continental, que já era reduzida, definitivamente virou pó.

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É fundamental que nas avaliações para 2012 a apatia do time fora do Couto Pereira seja analisada profundamente. Passa pelo elenco. A maioria que ficar precisa ter como visitante uma atenção próxima à dos jogos em casa; os poucos reforços precisam ter o perfil de não se intimidar com um ambiente hostil, precisam não ser tão dependentes da vigilância da própria torcida para jogar bem.

E passa por Marcelo Oliveira. Mesmo com 56 anos, Marcelo ainda é um novato como treinador principal. Todos os seus trabalhos no Atlético Mineiro foram como interino, situação em que a pressão sempre é pequena e há uma disposição geral em jogar junto com o treinador temporário. Como chefe, Marcelo trabalhou no Ipatinga, no Paraná e agora no Coritiba.

Nos dois primeiros, com investimento menor, defender a todo custo era a única maneira de conseguir alguma coisa fora de casa. No Coxa, Marcelo encontrou um elenco com potencial para jogar para vencer também no campo do adversário. Um potencial que poucas vezes se manifestou, em boa parte porque o treinador não foi capaz de acender essa chama na equipe. Repetir essa apatia ano que vem será um pecado difícil de perdoar.

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