Musas do Coritiba no Brasileirão 2009 sentadas sobre as bobinas do papel em que a Gazeta do Povo é impressa.
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Vinícius; Pablo, Manoel, Bruno Costa e Héracles; Deivid, Paulo Baier e Ligüera; Bruno Furlan, Bruno Mineiro e Ricardinho.

Vanderlei; Gil, Emerson, Demerson e Lucas Mendes; Júnior Urso, Tcheco, Lincoln, Éverton Ribeiro e Roberto; Anderson Aquino.

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Levando em conta o que foi dito entre ontem e hoje, as opções dos treinadores e as condições do jogo, acredito que estes serão os times para o Atletiba de domingo. Vamos dissecá-los?

Repetir a estrutura usada no primeiro turno é a opção que restou para Carrasco. O time continua veloz e apostando em: roubadas de bola para atacar em velocidade e inversão de jogada. Para encontrar espaço entre os cinco meio-campistas alviverdes, Baier deve continuar recuando para armar o jogo atrás de Deivid. Ligüera será o meia de chegada. Pablo na direita é sempre uma temeridade na marcação, mesmo tendo se saído bem no Atletiba do primeiro turno. Domingo ele deve ser mais exigido por um Coritiba que provavelmente jogará no contra-ataque. Há, ainda, segundo o Eduardo Luiz informou na 98, a possibilidade de Rodolfo voltar ao gol. A saída de Vinícius seria um desfalque sério para o Coritiba.

No Coxa, para sustentar o meio por vocação mais ofensivo, Marcelo Oliveira deve pregar os quatro defensores em linha, para cuidar dos pontas do Atlético. O Coritiba não tem por que sair para o jogo. É visitante, acaba de voltar de uma viagem longa. Então, deve apostar em ocupação de espaços para tomar a bola e partir em contra-ataques, sua melhor arma. O melhor caminho é jogar pela esquerda, em cima de Pablo, pelos motivos que expliquei no parágrafo acima.

Outros dois pontos me chamam a atenção. 1) Do meio pra frente, o único jogador que trata a bola de maneira mais rústica é Júnior Urso. A exemplo do Atletiba de 22/4, os técnicos esboçam equipes com vocação ofensiva. O futebol agradece; 2) Guerrón e Rafinha, os dois melhores atacantes da dupla, estão fora do jogo. O espetáculo perde com ambos, mas tanto o Atlético quanto o Coritiba têm condições de se virar bem. Sinal de que os elencos são homogêneos. Isso vale ouro para o Brasileiro.

Já que não sei desenhar…

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Homem Palito, minha obra de arte no Paint: ainda valerá milhões

Semana de Atletiba é sempre tensa para os torcedores. Tem muita caixa de cerveja em jogo, ninguém quer ser alvo de chacota na firma, na pelada de terça ou na universidade/ escola. Entendo isso e dou desconto quando alguns de vocês vêm aqui e não entendem exatamente o que eu escrevo. Como no post abaixo, sobre a punição a Guerrón, as interpretações foram muito díspares, algumas distorcidas e levianas, vou explicar de novo. Até porque a minha habilidade para desenhar limita-se ao homem palito aí do lado.

– Acho que a agressão de Guerrón a Lucas Mendes foi grave o bastante para valer expulsão, mas não grave o bastante para valer suspensão superior a um jogo. Se a agressão fosse pior, mereceria maior punição. É assim que a Justiça (desportiva ou não) funciona;

– Não acho que o campeonato esteja armado para o Coritiba ou para qualquer outro time. Inclusive ironizei essas teorias conspiratórias, capiche?;

– Quando eu falo que o julgamento do Guerrón foi rápido demais, estou fazendo uma constatação. O julgamento das outras súmulas seguiu um padrão de intervalo entre jogo e tribunal. Essa foi mais rápida. E até citei a provável justificativa (a de poder punir os infratores com o campeonato ainda em andamento), a qual acho totalmente plausível. Mas creio que ainda tenha o direito de lamentar a ausência de um jogador importante em um jogo decisivo;

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– A arbitragem brasileira é ruim. Roman é decadente. Héber atrapalha os dois times. Não há outras opções no estado. E os de fora são igualmente ruins. Não faz diferença ser paranaense ou não;

– Antes que alguém conteste, não acho que a Cúria Metropolitana prefira este ou aquele como campeão paranaense;

– Logicamente, essa explicação não vale para todos que comentaram. Tem críticas ali muito bem feitas, que vão me ajudar em posts futuros, e tem elogios que seguem a mesma lógica do li-não-entendi-mas-ainda-assim-gostei.

É isso, moçada. Vamos relaxar e curtir o Atletiba. E se quiser me chamar para tomar as cervejas ganhas às custas do clássico, não façam cerimônia. Abraço!