Se o título deixou alguma dúvida, já aviso que não assisti a Coritiba x Botafogo. Estava em uma missa de primeira comunhão. Portanto, se você só admite ler a opinião de quem vê o jogo, pode parar por aqui (e nada de deixar o comentário óbvio “não li e não gostei”. Sejam criativos). Caso contrário, vamos em frente. Assisti aos melhores momentos, li algumas coisas, das quais tiro o seguinte:
1) No primeiro gol do Botafogo, Lucas toca para Herrera e corre para a área. Lucas Mendes, ao invés de seguí-lo, fica na cobertura de Emerson, deixando o lateral botafoguense livre para marcar;
2) No segundo, Emerson gesticula para um dos volantes acompanhar o avanço de Vitor Júnior em direção à pequena área. Nem Urso (estava mais perto) nem Sérgio Manoel fazem isso e o botafoguense fica livre para apanhar o rebote de Vanderlei;
3) Sim, Vitor Júnior estava impedido;
4) No terceiro gol do Botafogo, mais uma vez Lucas toca a bola e parte sozinho na diagonal. Mais uma vez Lucas Mendes abandona o serviço pela metade;
5) Três gols em que o jogador desiste de marcar antes do desfecho do lance é tema para longa conversa e muito treinamento nos próximos dez dias;
6) Até o momento em que escrevo este post, não consegui ver o pênalti que o Coritiba reclama que sofreu e Seneme não marcou. Deixo essa para vocês;
7) A invencibilidade 28 jogos no Alto da Glória foi para o espaço e o Coxa é lanterna após duas rodadas. Não é motivo de desespero, mas sim para deixar todos em alerta. Como já escrevi há alguns dias, este Coritiba é time para ficar na zona morta. Mas uma série de deslizes pode fazê-lo descer um degrau;
8) Li sobre a explosão de Vilson Ribeiro de Andrade após o jogo. Uma escrotice tremenda torcedores ficarem ofendendo esposas e filhos de jogadores. Coisa de covarde;
9) Os arroubos de Vilson dizendo “quem manda aqui sou eu” e desafiando quem quiser a vencê-lo nas próximas eleições ajudam a responder um questão que sempre pairou durante os dois bons últimos anos do Coritiba: qual seria o comportamento de Vilson nos momentos difíceis? E por mais que o motivo da revolta seja plenamente justificável, a reação mostrou que o estilo dos presidentes de Coritiba e Atlético não é tão diferente como muitos (eles inclusive) gostam de pintar – com tudo que essa semelhança tem de bom e ruim;
10) Não, não acredito que Vilson perca uma eleição tão cedo no Coritiba. Da mesma maneira que não é muito crível Petraglia perder uma eleição no Atlético;
11) Dez dias para o jogo da Portuguesa, com Rafinha de volta. Assisti à Lusa ontem, contra o Vasco. A vitória é totalmente viável e obrigatória. Escrevo mais nos próximos dias.
Vocês viram o jogo inteiro. Sabem muito mais de Coritiba 2 x 3 Botafogo do que eu. Mandem ver nos comentários.
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