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Zé Love comemora o seu último gol em partida oficial: 28/11/2012, pelo Siena, contra o Torino, pela Copa da Itália
Zé Love comemora o seu último gol em partida oficial: 28/11/2012, pelo Siena, contra o Torino, pela Copa da Itália| Foto:
Zé Love comemora o seu último gol em partida oficial: 28/11/2012, pelo Siena, contra o Torino, pela Copa da Itália

Zé Love comemora o seu último gol em partida oficial: 28/11/2012, pelo Siena, contra o Torino, pela Copa da Itália

Zé Love será a grande atração da reapresentação do Coritiba, amanhã. O atacante de 26 anos foi anunciado agora à tarde no site oficial do clube.

 

Zé Love é uma alternativa a Deivid. Não apenas como opção, mas também de estilo de jogo. Deivid é um 9 com mais mobilidade, que faz o papel de meia com frequência dentro da partida. Zé Love é um 9 típico, de área, para trombar com zagueiro, usar o corpo para abrir espaço aos companheiros e tentar aproveitar o jogo aéreo. Em casos de emergência, pode até jogar com Deivid.

 

A grande questão é a condição em que Zé Love chega ao Coritiba. Mesmo na sua melhor fase, pelo Santos, Zé Love não foi genial. A grande conquista da carreira do atacante, o título da Libertadores de 2011, ficou marcada pelos gols perdidos e uma única bola na rede.

 

O Zé Love que chega ao Coritiba não é este. É um Zé Love que vem de um longo período de inatividade. Somando 2012 e 2013, ele fez tantos jogos inteiros quanto Keirrison: nenhum. A soma das participações parciais também não é animadora.

 

Keirrison tem, nas duas últimas temporadas, 251 minutos em campo, divididos em 11 partidas, com apenas um gol. Zé Love, no mesmo período, soma 474 minutos, distribuídos em 9 jogos, com dois gols. A “vantagem” de Zé Love se desfaz com a seguinte constatação. Enquanto Keirrison fez seus 11 pedaços de jogos ano passado, os 9 de Zé Love foram em 2012.

 

Claro, se Zé Love estivesse jogando com frequência na Itália e bem, não sairia do Genoa. Ou até sairia, mas para um time maior. Mesmo que não estivesse rendendo bem, mas em atividade, até poderia voltar para o Brasil, para um time da Libertadores ou mais rico que o Coritiba. Ainda assim, é fato que o Coxa está trazendo um jogador inativo.

Na apresentação de amanhã, provavelmente serão ouvidas frases como “vou dar a volta por cima”, “Zé Love é um jogador importante taticamente”, “a raça do Zé Love é algo que o Coritiba precisa”. Tudo muito bonito e útil, mas é pouco. O que se espera de um centroavante são gols, algo que há tempos Zé Love não consegue entregar em bom número e que só mesmo quando ele readquirir ritmo de jogo será possível cobrar. Em outras palavras, Zé Love precisará de tempo. Um tempo que o Coritiba só poderá dar se Deivid for mais presente em campo do que foi em 2013.

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