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Salve, companheiros. Fim de semana corrido, com fechamento de edição aqui na revista ESPN. Não consegui parar para blogar, mas assisti aos 270 minutos de futebol do trio de ferro neste fim de semana. Vamos às considerações breves, até porque não sobrou muito para falar.

O bom

O Paraná, disparado, teve o melhor resultado. Aliás, a semana tricolor foi ótima. Com o time ainda se adaptando ao estilo pedido pelo técnico Roberto Fonseca, voltou de duas partidas difíceis fora de casa com quatro pontos.

Só não foram seis porque Jefferson Maranhão falhou na finalização nas duas vezes em que sobrou na cara do goleiro Glédson. E também porque o recuo no segundo tempo foi um pouco além do necessário. Ainda assim, o ponto trazido dos Aflitos é precioso.

Em três jogos, Roberto Fonseca já conseguiu dar um padrão ao time. O meio-campo, com três volantes, tem funcionado muito bem. Serginho, que já havia brilhado em Goiânia, foi o destaque no Recife. Não só pelo golaço de bicicleta, mas também pela capacidade de organizar rapidamente os contra-ataques tricolores. Zé Carlos também pegou muito, passa uma segurança fundamental à defesa.

Sinto falta, apenas, de um homem-gol mais eficaz. Giancarlo é útil, mas precisa de uma quilometragem maior. Um Finazzi da vida seria mais adequado à necessidade paranista de subir neste ano.

O mau
O Coritiba teve, enfim, uma apresentação fiel àquilo que poderá render neste Brasileiro. O ganho com Eltinho na esquerda e Pereira na vaga foi enorme. Com a volta de Marcos Aurélio e a substituição temporária de Léo Gago, mal outra vez, o time deve render um pouco mais.

Nada, porém, que fuja muito do bom futebol apresentado contra o Inter. O time sufocou o adversário e criou boas oportunidades com se espera dele no Couto Pereira.

Não venceu porque Glaydson acertou um chute maravilhoso de fora da área e porque Muriel pegou tudo, até o pênalti cobrado por Davi e ainda quase mandou o rebote pela linha de fundo.

A atuação exuberante do goleiro colorado determinou o empate, mas não deve servir de desculpa para o Coxa não ter vencido. Quem pretende fazer 60% dos pontos e classificar-se à Libertadores não pode perder a chance de abater um adversário cambaleante e pressionado. Muriel à parte, para o nível de exigência que o Coritiba se impôs, o empate foi um mau resultado.

O feio
O Atlético foi ruim em tudo. No resultado, na apatia, na classificação. O Figueirense criou o suficiente para fazer quatro gols somente no primeiro tempo.

Curiosa essa lógica rubro-negra. Quanto mais volantes em campo, pior a marcação. O Figueira rasgava o “cinturão” atleticano como uma faca em brasa no meio da manteiga fresca.

No segundo tempo, Adilson fez substituições que pareciam mais destinadas a evitar uma goleada do que buscar o empate.

Que o Atlético errou feio na montagem do time, isso não é segredo para ninguém. Nem que Adilson precisaria de tempo para arrumar a casa. Mas o time precisa dar resultado imediato. De nada adianta a equipe estar entrosada em agosto, mas a 10 pontos do lado de fora da zona de rebaixamento. A pressão por vencer a qualquer custo será maior que o acerto que venha a ser encontrado pelo time.

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