A CBF divulgou, na sexta-feira, a tabela do Brasileirão e logo de cara já fica claro a diferença de nível entre o que a dupla Atletiba enfrentou até agora e o que terá de encarar na competição.
Serão o campeão e o vice nacional do outro lado do campo na primeira rodada. O Coritiba contra o Atlético Mineiro, no Couto Pereira. O Atlético frente ao Fluminense, no Engenhão.
É provável que tanto Galo quanto Flu ainda estejam na Libertadores no fim de semana de 25 e 26 de maio, quando começa a Série A. Devem mandar a campo seus times reservas. Refresca, mas não resolve.
O time reserva do Atlético Mineiro tem Gilberto Silva, Josué, Morais, Rosinei, Guilherme, Alecsandro, Araújo e Luan. No Fluminense, o banco atende por Diguinho, Valencia, Wagner, Felipe, Marcos Júnior, Rafael Sóbis e Samuel. Todos teriam espaço nos elencos alviverde e rubro-negro. Muitos seriam titulares absolutos.
No mesmo patamar de Flu e Atlético Mineiro estão Corinthians, São Paulo, Santos, Grêmio e Internacional. É possível vencê-los em um jogo? Claro. O problema é ter a consistência necessária para manter-se à frente desses times durante o campeonato. E ainda há times arrumados, duros de ser batidos, como Cruzeiro, Botafogo, Flamengo e Ponte Preta.
Hoje, dá para colocar o Coritiba em um bloco intermediário do Brasileirão, capaz de permanecer na Série A sem susto e, eventualmente, brigar pela última vaga na Libertadores. O Atlético está abaixo, pouco reforçou o elenco que subiu. É time para brigar pra não cair.
Tudo isso, porém, não passa de projeção. O Coritiba não foi testado. Sem o time principal do Atlético, acabou sem parâmetro técnico no Estadual. O otimismo vem muito mais do trabalho de Marquinhos Santos, do potencial de alguns jogadores, da presença de Alex e da expectativa de melhora quando Emerson e Bottinelli voltarem do que do futebol apresentado até aqui.
O Atlético tem numa mão o entrosamento de um time que joga junto há nove meses e o fôlego fresco de quem está basicamente só treinando. Na outra, a fragilidade de um elenco de Série B, a falta de ritmo de jogo, a falta da Arena e os desastrosos amistosos contra os times reservas de Goiás, Atlético Goianiense e Cruzeiro. Todos fatores relevantes, mas que não permitem cravar como será o desempenho desse time em um campeonato valendo três pontos.
Por enquanto, uma coisa é certa: o Brasileirão será uma brincadeira perigosa para a dupla Atletiba.
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