Visão panorâmica da Arena da Baixada e seu entorno
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Marcos Malucelli participou, hoje, do seminário sobre a Copa de 2014 realizado pelos jornais O Globo e Extra, no Rio de Janeiro. E deu uma demonstração de como a Fifa conduz a competição. Confira o relato:

“Recebi um contrato enorme em português, inglês e espanhol. O clube cederia o seu centro de treinamento e colocaria à disposição para a seleção que a Fifa quisesse instalar por lá. O contrato dava poderes à Fifa para entrar no CT, fazer melhorias, derrubar o que ela achar que está atrapalhando e o custo seria do Atlético-PR. Ela colocaria lá os seus funcionários, os seus parceiros e você teria que fazer um seguro para cobrir um eventual acidente. Tudo na conta do clube. O Atlético-PR não vai assinar isso e não assinou. Qual é o nosso lucro? Só temos despesas? Não temos lucros? Eles fazem, contratam e você precisa pagar a conta. Não dão um centavo. Sofri pressão de todos os lados. Não assinamos e eu não cedi. Teremos seleções do mundo todo e teremos seleções que vão usufruir do nosso CT. E nós vamos cobrar. Por que eu vou ceder? Esse caso aconteceu há uns quatro meses”

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A cada dia fica cada vez mais claro que o único legado com o qual a Fifa está preocupado é para o seu bolso e de seus parceiros. Para o país-sede, uma carnaval de 30 dias (ou nem isso, no caso de Curitiba) e um conta pra pagar com prestações a perder de vista.

Aqui, matéria completa sobre a participação de Malucelli no evento dos jornais cariocas.

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