Lúcio Flávio, Reinaldo e Anderson, os três mais experientes e conhecidos jogadores, não foram. Ricardo Conceição, o mais regular da temporada, também. JJ Morales, criticado pela clara carência técnica, fez gol e é o artilheiro do time. Kayke, contratação do presidente, trazido da singela liga dinamarquesa, fez gol novamente. Wellington, terceiro jogo no campeonato, também fez gol — o segundo em dez dias.
A vitória sobre o Icasa por 3 a 0, em Juazeiro do Norte, diz muito sobre o Paraná que sobra na Série B. O Icasa, diga-se, que vinha de quatro vitórias, inclusive a primeira de um visitante contra a Chapecoense.
O Paraná consegue ficar sem suas três estrelas e sem seu craque da temporada porque tem um elenco poderosíssimo. Consegue absorver a presença de um raçudo limitado, um desconhecido e um encostado porque tem um time ajustadíssimo. Hoje, na Série B, ninguém joga mais que o Paraná. E olhando para a concorrência, só o milionário Palmeiras está no mesmo nível.
Em nenhuma outra temporada foi tão nítida a possibilidade de o Paraná seguir. A diretoria fez a melhor lição de casa dos últimos tempos na montagem do elenco e na escolha de Dado Cavalcanti. Precisa cumprir a obrigação do dia a dia, a financeira, para não permitir que o único risco ao acesso se concretize. O paranista já pode começar a contagem regressiva para a Série A. Faltam 19 jogos.
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O blogueiro curtiu (e compartilhou – Rá!) o brinquedinho novo que faz infográficos na web. Então, segue mais um, resumindo o fantástico turno tricolor, o melhor desde a queda do clube à Série B, em 2007.
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